26.10.16

ZÉ CARIOCA 1033

Scan e Tratamento: Vargas do Gremio
LINK GRATUITO PARA DOWNLOAD

ZÉ CARIOCA 1039

Scan e Tratamento: Vargas do Gremio
LINK GRATUITO PARA DOWNLOAD

EDIÇÃO EXTRA 52

Depois das Olimpiadas no Brasil, Vargas do Gremio refaz o restauro da  primeira "Edição Extra"(Já postada na web há alguns anos atrás) publicada pela Editora Abril!

Scan e Tratamento: Vargas do Gremio

LINK GRATUITO PARA DOWNLOAD

EDIÇÃO EXTRA 60


O amigo Vargas do Gremio refêz seu restauro de 2012 e repostamos aqui esta "renovada" Edição Extra "Atemporal" do Mancha! 

Scan e Tratamento: Vargas do Gremio
LINK GRATUITO PARA DOWNLOAD

DISNEY TEMÁTICO 46 - COWBOY

Scan: Esquiloscans / Tratamento: Ricardo Drehmer

LINK GRATUITO PARA DOWNLOAD

25.10.16

O PATO DONALD 642

Gibi precioso de fevereiro de 1964 - com artistas inesquecíveis como Barks, Strobl e Bradbury - histórias de "Dancites", Peritos em Chateações", "Máquina de Espirros"...e até..."Casamento...da Vovó?" Divirtam-se, pois!
Scan: Esquiloscans / Tratamento: Chutinosaco
LINK GRATUITO PARA DOWNLOAD

23.10.16

AS MELHORES NOZES...10

 Em novembro de 2015 - quando recebi o convite com muita honra pela segunda vêz - e pensei em escolher as histórias para esta décima edição de "As Melhores Nozes", lembrei de dois amigos..."Fanzaços" da espetacular obra em quadrinhos, idealizada por Walt Disney:
Edilson e Lobopuava - os fundadores em 2004  do Grupo Esquiloscans - hoje reverenciado como o "único Portal gratuito de scans de revistas Disney do mundo!"
Foi tudo graças ao seu trabalho inicial e aos de seus membros, os verdadeiros "Esquilos" pioneiros - armazenadores de gibis clássicos. 
Nêste gibi virtual as "Nozes" (Histórias) que eu trouxe são algumas "Pérolas" de autores como: Carl Fallberg, Ivan Saidenberg, Bob Karp, Ruud Straatman, Waldyr Igayara de Souza, Dick Kinney, Chase Craig, Gil Turner, Alex Toth e Rudy Salvagnini.
Esta compilação representa uma mistura divertida entre o antigo e as novas tendências - uma vêz que hoje em dia, a produção de Hqs é feita, principalmente na Itália e na Dinamarca - ou seja: uma bela "macarronada"...com cerveja de Amager! 
Mas, tenho a certeza de que esta chama não se apagará, pois o Grupo Esquiloscans sempre lutará para manter vivos os ideais de Walter Elias Disney: "Se podemos sonhar, também podemos tornar nossos sonhos reais."
Pois então...que venham os próximos dez anos! 
 
LUIZ DIAS
Produção: Esquiloscans
LINK GRATUITO PARA DOWNLOAD

4.10.16

O DOSSIÊ DE SANDRO DOSSI

Nesta "Chutientrevista" conheceremos o grande artista Sandro Dossi - 
que começou profissionalmente em 1961 como arte-finalista de  Pierluigi Sangalli, na Edições Bianconi.
Em 1964 desenha o "Gato Felix" com roteiros de Alberico Motta, em 1968 substitui o próprio mentor Sangalli desenhando: "Geppo" (O Bom Diabinho) inclusive roteirizando, com Alberico Motta.






Nesta mesma época, também ilustrava gibis do: "Popeye", "Chico" (O Corvo) e "Pinocchio".  
Desde 1980, ele se juntou ao "Staff di If", um grupo de cartunistas criados em 1973, por Gianni Bono.
Realizou 200 histórias com personagens de Walt Disney, de 1981 até 2006.
De 1991 a 1993, ele colaborou com: "Corriere dei Piccoli" (Jornal Infantil) e com a Warner Bros, produzindo histórias do: "Papa Léguas", "Pernalonga", "Frajola", "Tom e Jerry".










Em maio de 2015 foi homenageado no "Museu de Quadrinhos de Milão" - no "WOW Spazio Fumetto" - pela sua incrivel carreira.




1) Mestre Sandro Dossi, primeiramente obrigado por responder algumas perguntas de seus fãs brasileiros. Como, e quando começou a trabalhar com histórias em quadrinhos, e de todas as que já desenhou, quais são os seus personagens favoritos?


R: Devo voltar ao passado...há muito tempo atrás!
Desenhar sempre fez parte de mim - desde pequeno - quando eu tentava copiar (Do meu jeito) a forma como os grandes artistas faziam os traços do Mickey - o que também me deu vontade de saber como colocavam os desenhos naqueles quadrinhos (Diagramação).
Em 1960 eu conheci um autor: Pierluigi Sangalli - que já trabalhava para as "Edições Bianconi" - e estreando como profissional, eu arte-finalizava suas histórias.
Um ano depois de entrar na redação, eu passei oficialmente a ser o "titulador oficial"  da editora.
Corrigia os roteiros e letreirizava as histórias de todos os gibis.
Tive muita sorte de aprender com os mestres o meu ofício, naqueles anos de 1960 - isso era possivel - pois havia muito trabalho!
Na minha longa carreira, eu produzi muitos personagens de estilos diferentes,  o que sempre me divertiu fazer.
Sim, porque eu adoro desenhar - é a única coisa que eu quero fazer!



2) Giovan Battista Carpi criou o: "Geppo" um personagem adorado na Itália, que já foi desenhado por Luciano Gatto, e outros artistas. Como, e quando você começou a desenhá-lo? E "Gato Félix", "Avó Abelarda" e "Popeye"? 




R: Em 1964, eu tive a chance de fazer uma história com o "Gato Felix" - a primeira de muitas outras. Além do personagem "Geppo", eu desenhava o "Popeye", "Chico",  "Pinóquio", "Tom e Jerry" - além de personagens coadjuvantes (De quadrinhos italianos) como: "Grissino", "Merlotto" e "Eugenio". À partir daí, começa a minha longa história!

 

Eu gostava muito de detalhar meus quadrinhos e a "Bianconi" sugeriu que eu simplificasse mais, para que as cenas pudessem ser compreendidas mesmo sem o texto.
Foi assim que nasceu: "O estilo simples (Quadrinhos) da Bianconi"! 
Eu aprendi um pouco de tudo através dos personagens da: Bianconi, Disney e Warner!







Todos eles marcaram determinadas fases da minha vida, mas meu coração ainda está muito ligado ao "bom diabinho": o "Geppo", que me acompanha por mais de 40 anos!
"Geppo" foi desenhado, antes de mim por grandes artistas: em 1954 por Giulio Chierchini, Giovan Battista Carpi e Luciano Gatto - nos anos 1960 por Pierluigi Sangalli e, em 1968 "Geppo" passou integralmente para mim.



 3) Em 1981, você começou a desenhar os personagens da Disney. Como foi que a sua experiência de quase duzentas histórias, desde: "Mickey e O Bandido Molecular"(Almanaque Disney 147) - até 2006, com a mais recente: "Paperinik e L'Ultima Partita"(Paperinik 10 - Inédita no Brasil)? E qual personagem Disney você mais gosta?



R: Quando a Bianconi/Grafica Editoriale Metro, começou a ter dificuldades, a necessidade me fez perceber que estaria pronto para procurar novas alternativas de trabalho. E foi assim que eu fui para a Disney (Ainda Editora Arnoldo Mondadori) e comecei a desenhar "Patos" e "Ratos" em 1981.
Eu tive que rever minha forma de trabalhar, enfrentando várias dificuldades.
Nas edições Bianconi tudo era simples e rápido, enquanto na Disney eu tinha que ser preciso no processo, e ter riqueza de detalhes no desenho final. 



Eu gostava de desenhar todos os personagens Disney - eu me lembro com prazer de uma história em quadrinhos com metalinguagem do Mickey e Pateta - que é lembrada até hoje: "Topolino e Il Caso dei Fumetti Solidi" (Topolino 1509) Inédita no Brasil - roteiro de (Alessandro) Sisti.




O meu personagem Disney favorito é o Donald - e seu alter ego, o "Superpato". 




4) Agora conte como foi trabalhar com o roteiro brilhante de Rodolfo Cimino em: "Zio Paperone e i Pascoli del Cielo" (Topolino 1699) e "Zio Paperone e l'Obiezione del Denaro" (Topolino 2128)
E o grande Carlo Chendi, de quem você desenhou: "Il Barone Paperino" (Paperino Mese 159) e "Paperino e il Regno di Quagmyre" (Paper Fantasy 16)? Poderia nos contar como foi realizar os roteiros destes artistas?



R: Eu tive a honra de trabalhar com grandes escritores como: (Rodolfo) Cimino, (Carlo) Chendi, (Carlo) Panaro, (Massimo) Marconi, (Tito) Faraci, (Nino) Russo, (Sauro) Pennacchioli .
Ao projetar as histórias eles sempre transmitem muitos sentimentos que você não pode descrever, são sempre emoções diferentes. 


Lembro-me das dificuldades em projetar a primeira história (Disney): "Mickey e O Bandido Molecular" - desde então, realizei mais de duzentas que ainda estão sendo republicadas no mundo todo! 
As histórias que você citou são ótimas, e muitas outras têm me acompanhado nesta jornada!




5) Eu recentemente entrevistei Carlo Chendi e Carlo Panaro, que me  disseram adorar o seu trabalho. Quais são os projetos de Sandro Dossi para os quadrinhos em 2016, e foi como desenhar o roteiro de Carlo Panaro: "Paperino e l'esposizione Problemática" e: "Zio Paperone e l'Orto delle Meraviglie", entre muitos outros?




R: Obrigado pelos comentários dos dois "Carlos": Chendi e Panaro - grandes escritores, e amigos de quem eu gosto muito. Eu gostava de desenhar as histórias de Carlo Chendi, grande autor - especialmente aquelas com a "Bruxa Vanda" e o "Pateta".


De Carlo Panaro eu desenhei várias - todas muito bem escritas, com idéias interessantes e originais.  



Como eu já disse, o desenvolvimento e os estudos de preparação dos projetos são feitos com sentimento, baseados em textos de grandes autores que são sempre diferentes - cada aventura desenvolve emoções que você carrega dentro de si, para sempre!















Para 2016 eu criei uma história com roteiro de Fabio Romiti, com os meus personagens, para o mercado suíço da Editora Uchronia: "O Sonho do Dr. Steinfranken" - uma releitura de "Frankenstein" (Mary Shelley) - um projeto que aconteceu  recentemente numa exposição no Castello di Sasso Corbaro, em Bellinzona - de 19 de março a 10 de julho, na primavera européia.
Em outros projetos não relacionados com o mundo dos quadrinhos, eu estou colaborando com várias editoras, criando quebra-cabeças, desenhos para vários jogos e desenhos animados. 



6) Agora nos diga quando e como você começou a desenhar os personagens de Hanna-Barbera e da Warner Bros? 


 
R: Em 1990, Maria Grazia Perini entrou em contato comigo - ela era a diretora de comunicações do: "Corriere dei Piccoli"(Suplemento Infantil do "Corrieri della Sera") que tinha adquirido os direitos da Warner - uma oportunidade imperdível, e uma honra para mim desenhar todos os principais personagens da Warner Bros. Meus desenhos iniciais foram mostrados à matriz da Warner na América. Gostaram muito do meu trabalho, e inúmeras vezes vieram mensagens de elogios. 

 

Naquela época, como eu trabalhava ao mesmo tempo para a Disney, eu fui forçado - assim como outros autores - a utilizar um pseudônimo! Na década de 2000 eu trabalhei para um jornal italiano "G. Baby" das Edições San Paolo, e desenhei os personagens de Hanna-Barbera (Dom Pixote, O Leão da Montanha, Tom e Jerry, Os Flintstones, O gato Frajola e Piupiu) para várias distribuidoras. 



























Eu desenhei de tudo ao longo da minha carreira - das aventuras do: "Tiramolla" ao "Dragão Prezemollo", "Pintinho Calimero" e "Topo Gigio" a "Pantera Cor de Rosa",  do "Peter Cottontail - Coelho da Páscoa" ao "Frosty - Boneco de Neve". Em 1994 eu fui para um estágio nos Estudios Peyo, lá na Bélgica, para aprender os segredos da concepção dos "Smurfs". Foi uma curta, mas memorável colaboração.



7) Gostaria de saber se já esteve aqui no Brasil, se conhece alguma coisa da nossa música e se desenharia uma história com o personagem Zé Carioca - que representa tão bem o meu país - no Universo Disney?



R: Infelizmente, eu nunca visitei o seu belo país, mas eu sempre apreciei a sua música.
 

Ouvindo os grandes: (Tom) Jobim, João Gilberto, Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil e o espetacular Vinicius de Moraes.
Eu amo todos os tipos de música no sentido mais amplo da palavra: "Minha Vida é a Música."
O Zé Carioca, eu não me lembro de ter sido desenhado na Itália...talvez o Giovan Battista Carpi tenha feito ilustrações coloridas para livros e revistas Disney.
As histórias do Zé Carioca foram publicadas entre nós, sempre com desenhos de autores brasileiros.





8) Mestre Sandro Dossi, agradecendo imensamente as suas respostas para seus milhões de fãs brasileiros, gostaria de pedir um favor especial. Por favor, faça um desenho com personagens da Disney em Abbey Road, como se fossem: "Os Beatles". 
Vou fazer um quadro, para colocar no meu escritório aqui no Brasil.

R: Agradeço de coração aos leitores brasileiros que apreciam as histórias que eu desenhei, é bom pensar que em outros países do mundo, existem leitores amantes dos quadrinhos que você faz!
Quanto ao seu desejo de ter um desenho com personagens da Disney atravessando Abbey Road - como se fossem os Beatles - eu já havia feito, inclusive!
Estou enviando em alta definição (No caso de você querer imprimi-lo).
Uma calorosa saudação e um abraço, com muita estima





SANDRO DOSSI

SANDRO DOSSI IN ITALIANO

In questa intervista conosciamo il grande artista Sandro Dossi, che ha iniziato professionalmente nel 1961 come inchiostratore di tavole per Pierluigi Sangalli, per le Edizione Bianconi.
Nel 1964 disegna il Gatto Felix con sceneggiature di Alberico Motta, nel 1968 sostituisce Pierluigi Sangalli nel disegno di "Geppo" con sceneggiature proprie e di Alberico Motta .
Contemporaneamente realizza tavole per: "Braccio di Ferro", "Chico" e "Pinocchio". 
Dal 1980 entra a far parte dello "Staff di If", gruppo di autori di fumetti creato nel 1973 da Gianni Bono, e dal 1981 fino al 2006, realizza storie con i personaggi Disney; disegnando quasi 200 storie. 
Dal 1991 al 1993 collabora al "Corriere dei Piccoli" e con la Warner Bros, disegnando storie di "Vilcoyote" e "Beep Beep", "Rosicchio", "Gatto Silvestro", "Tom and Jerry".
Nel 2015 è stato premiato al "Museo del Fumetto di Milano" - il "WOW Spazio Fumetto" - per la sua incredibile carriera.



1) Maestro Sandro Dossi, prima grazie per aver risposto ad alcune domande dei suoi fan brasiliani. Come e quando ha iniziato a lavorare nel fumetto, e coloro che hanno progettato, che sono i tuoi personaggi preferiti?


R: Devo ritornare a ritroso nel tempo, tanto tempo fa… il disegno ha sempre fatto parte di me, di piccolo cercavo di ricopiare a modo mio i disegni di grandi autori pubblicati su Topolino, si era scatenata in me l’idea di realizzare quei disegnini nei quadretti (Squadrature)
Nel 1960  ho incontrato un autore Pierluigi Sangalli che già lavorava per le Edizioni Bianconi e il mio esordio professionale incominciò ripassando le sue tavole. 
Dopo un anno riuscii ad entrare in redazione e oltre a ripassare ero anche diventato il “titolista ufficiale” della casa editrice.  Avevo realizzato la grafica di tutte le testate che editava e realizzavo i
titoli di tutte le storie che pubblicava! Ho avuto la fortuna di imparare il mestiere lavorando, negli anni ’60 era possibile, il lavoro era tanto! Nella mia lunga carriera mi hanno accompagnato molti personaggi dallo stile diverso che mi sono divertito a disegnare… si, divertito perché il mio mestiere mi piace ed è l’unico che avrei voluto fare! 



2) Giovan  Battista Carpi creato Geppo, un personaggio che anche adorato in Italia è stato progettato da Luciano Gatto, e di altri artisti. Come e quando hai iniziato a disegnare il buon diavolo? E anche su: "Felix il Gatto", "Nonna Abelarda" e il "Braccio di Ferro"?



R: Nel 1964 si presentò l’occasione di disegnare una storia tutta mia di gatto Felix, la prima di una lunga serie… si aggiunsero poi "Geppo", "Braccio di Ferro", "Chico", "Pinocchio", "Tom e Jerry" e personaggi minori come "Grissino", "Merlotto", "Eugenio"...da qui incomincia la mia lunga storia! 
A me piaceva riempire tanto le tavole particolareggiandole, Bianconi mi
suggeriva di semplificarle, dovevano essere leggibili anche senza l’ausilio del testo … è così che è nato lo stile semplice alla Bianconi! Ho disegnato di tutto un po’  dai personaggi Bianconi, ai personaggi Disney, a quelli Warner…

Tutti hanno scandito certi periodi della mia vita ma il mio cuore resta sempre legato al diavoletto buono Geppo che mi ha accompagnato per oltre 40 anni. 
Geppo è stato disegnato, prima di me da grandi autori: nel 1954 da Giulio Chierchini, Giovan Battista Carpi,e Luciano Gatto, negli anni ’60 da Pierluigi Sangalli e nel 1968 la testata di Geppo è passata integralmente a me.  



 3) Nel 1981, ha iniziato a disegnare personaggi Disney. Come è stato che la sua esperienza, di quasi duecento racconti, da: "Topolino e la Banda molecolate" entro il 2006, con il più recente: "Paperinik e l'ultima Partita"? Quale personaggio Disney ti piace di più?


R: La casa editrice Bianconi/Metro, cominciò ad andare alla deriva e l’esigenza fece si che uscissi allo scoperto per cercare altre alternative…Fu così che passai alla Disney (Ancora Mondadori) e incominciai a disegnare Paperi e Topi era il 1981.

Ho dovuto rivedere il mio modo di lavoro, mi sono trovato ad affrontare diverse difficoltà. Con Bianconi dovevo essere veloce ed essenziale mentre per Disney contava molto la precisione, l’elaborazione e la ricchezza del disegno. Mi sono divertito a disegnare tutti i personaggi Disney, ricordo con piacere una storia di Topolino e Pippo che viene ricordata ancora oggi positivamente
“Topolino e il caso dei fumetti solidi” un metafumetto con testi di Sisti.  Il personaggio Disney che preferisco è Paperino e il suo alter­ego Paperinik.




4) Ora spiegare come è stato lavorare con la sceneggiatura brillante di Rodolfo Cimino in: "Zio Paperone volontà Pascoli del Cielo" e  "Zio Paperone e l'obiezione del Denaro"? E il grande Carlo Chendi, che hai disegnato: "Il Barone Paperino" e "Paperino e il Regno di Quagmyre"?  È possibile opinare sulle situazioni dei personaggi negli script di questi
artisti?



R: Ho avuto l’onore di lavorare con grandi sceneggiatori  come Cimino, Chendi, Panaro, Marconi, Faraci, Russo, Pennacchioli….

Nel disegnare le storie si provano sempre molte sensazioni che non si possono descrivere, sono emozioni  sempre diverse. 
Ricordo le difficoltà incontrate nel disegnare la prima storia di “Topolino e la banda molecolare” da allora ne ho disegnate più di 200 che vengono ancora ristampate in tutto il mondo!
Le storie che hai citato sono bellissime ma tante altre mi hanno accompagnato durante questo cammino.




5) Ho intervistato Carlo Chendi e Carlo Panaro, recentemente, dove hanno detto di amare il vostro lavoro. Quali sono i progetti di Sandro Dossi per fumetti nel 2016, ed era come disegnare gli script Carlo Panaro: "Paperino e l'esposizione Problematica" e "Zio Paperone e l'orto delle Meraviglie", tra molti altri?



R: Ringrazio per gli apprezzamenti i due Carlo “Chendi e Panaro” grandi sceneggiatori e amici che stimo.
Mi piaceva molto disegnare le storie di Carlo Chendi, grande autore… soprattutto quelle con la strega "Nocciola" e "Pippo", per Carlo Panaro ne ho realizzate parecchie, tutte ben scritte, con spunti interessanti e originali. Come ho già detto le sensazioni degli studi preparatori e della realizzazione dei disegni su testi di grandi autori sono sempre diverse…
ogni storia ti lascia delle emozioni che ti porti dentro per sempre!
Per il 2016 ho realizzato una storia con testi di Fabio Romiti, con miei personaggi, per il mercato svizzero Edizioni Uchronia “Il sogno del dr. Steinfranken” rivisitazione di "Frankestein", un progetto che vedrà la luce in primavera con le tavole in esposizione al Castello di Corbaro Sasso a Bellinzona. 

Altri progetti non riguardano il mondo del fumetto, collaboro con diverse Case Editrici di giochi enigmistici realizzando rebus, disegni per giochi vari e vignette umoristiche.



6) Ora ci dicono quando e come avete ottenuto il vostro lavoro disegnare i personaggi di Hanna­ Barbera e Warner Bros?



R: Nel 1990 venni contattato da Maria Grazia Perini, che all'epoca era la direttora del Corriere dei Piccoli, avevano acquistato i diritti Warner, un'occasione da non perdere e un onore per me disegnare tutti i personaggi più importanti della Warner.

I disegni dovevano essere sottoposti alla Casa madre Warner in America… i miei lavori piacevano molto e spesso arrivavano dei messaggi di apprezzamento.  In quel periodo lavoravo contemporaneamente anche per Disney ed ero costretto, come altri autori, a firmarmi con uno pseudonimo!
Negli anni 2000 ho disegnato per un periodico italiano "G. Baby", Edizioni San Paolo e altre varie case.
Editrici  i personaggi di Hanna e Barbera (Braccobaldo, Svicolone, Tom and Jerry, i Flinstones, Gatto Silvestro e Titti) ho veramente disegnato di tutto nella mia carriera dagli Antenati a "Tiramolla", da "Prezzemolo" a "Calimero", da "Topo Gigio" alla "Pantera Rosa", da "Peter Cottontail" a "Frosty"…
Nel 1994 sono andato per uno stage in Belgio presso gli studi Peyo per apprendere i segreti del disegno dei "Puffi"… è stata  una breve ma indimenticabile collaborazione. 




7)  Mi chiedo se è stato qui in Brasile, sappiamo qualcosa la nostra musica e disegnare una storia con il personaggio "Jose Carioca", che rappresenta così bene il mio paese, nell'universo Disney?




R: Purtroppo non ho mai visitato il vostro splendido paese ma da sempre apprezzo la vostra musica. Ascolto il grande (Tom) Jobim, Joao Gilberto, Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil e lo strepitoso Vinicius De Moraes.  Amo tutti i generi musicali in senso lato “la mia vita è musica”.  
"Jose Carioca", non ricordo sia mai stato disegnato in Italia… forse Giovan Battista Carpi ha realizzato delle illustrazioni a colori per i libri Disney. Le storie di "Jose Carioca" venivano ripubblicate  da noi con disegni di autori brasiliani. 




8) Maestro Sandro Dossi,Immensamente ringraziando le loro risposte ai suoi milioni di tifosi brasiliani, io vorrei chiedere un favore speciale.
Per favore, fare un quadro autografato con i personaggi Disney a Abbey Road, come se fossero...The Beatles. Io farò un telaio, a postare nel mio ufficio in Brasile.



R: Ringrazio di cuore  i lettori brasiliani che hanno apprezzato le storie che ho disegnato, è bello pensare che in altri paesi del mondo ci sono lettori amanti dei fumetti che ti conoscono!
Per quanto riguarda il tuo desiderio di avere un disegno con i personaggi Disney Abbey Road come se fossero The Beatles, l’ho già realizzato e venduto! 

Te lo allego ad alta definizione (Nel caso volessi stamparlo)…
Un caro saluto e un abbraccio, con stima.



SANDRO DOSSI

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...