27.10.15

O PATO DONALD 508

Scan: Esquiloscans / Tratamento: Vargas do Gremio
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MICKEY 33

Scan: Esquiloscans / Tratamento: Ricardo Drehmer
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MAURÍCIO...O INÍCIO!

No dia 27 de Outubro de 1935, na cidade de Santa Isabel, interior de São Paulo - há exatos 80 anos atrás - nascia Mauricio Araujo de Sousa. 
Teve dez filhos. Parte de sua infância, êle viveu em Mogi das Cruzes, desenhando e rabiscando nos cadernos escolares.
Mais tarde, seus traços passaram a ilustrar cartazes e pôsteres para os comerciantes da região. Aos 19 anos mudou-se para São Paulo e, durante cinco anos, trabalhou no jornal "Folha da Manhã" (Atual "Folha de São Paulo"), escrevendo reportagens policiais.
Em 1959, quando ainda atuava como repórter policial, criou seu primeiro personagem – o cãozinho Bidu.
À partir de uma série de tiras em quadrinhos com Bidu e Franjinha (O dono do cachorro) publicadas semanalmente na "Folha da Manhã", Mauricio iniciou sua carreira.
Nos anos seguintes, criou mais tiras e diversos personagens — Cebolinha, Piteco, Chico Bento, Penadinho, Horácio, Raposão, Astronauta etc.
Até que, em 1970, lançou a revista "Mônica", com tiragem de 200 mil exemplares.
Hoje, entre quadrinhos e tiras de jornais, suas criações chegam à cêrca de 30 países. Mauricio de Sousa é o mais famoso e premiado autor brasileiro de quadrinhos, tendo alcançado o número de 1 bilhão de revistas publicadas.
Não à toa, é considerado o maior formador de leitores do Brasil. Aos quadrinhos, se juntam centenas de livros ilustrados, revistas de atividades, álbuns de figurinhas, CD-ROMs, livros tridimensionais e livros em braile.
Em consideração a seus milhares de fãs que visitam o "Chutinosaco", no dia 6 de agosto, eu enviei 8 perguntas para a produtora de Mauricio, para homenegearmos numa entrevista, o artista nesta data. Inexplicávelmente, mesmo sendo combinado anteriormente, após vários telefonemas, onde o secretário José Alberto Lovetro (Jal)  GARANTIU que me enviaria as respostas à tempo - isso NÃO aconteceu até hoje.


Obrigado Jal, pela oportunidade, e a você MAURICIO, por responder estas 8 perguntas, que resumem 80 anos de quadrinhos!

1) Mauricio de Sousa, eu sou Luiz Dias, do blog "Chutinosaco"! Eu o conheci pessoalmente em 1989, no seu estúdio MSP através do Kanton, meu querido amigo de infância. Queria saber sobre seu comêço nos quadrinhos, através das suas lembranças dos personagens: "Capitão Picolé" e o politicamente incorreto "Nico Demo".

2) Conte quando, e como foi que você conheceu: Pelé, Stan Lee e o grande desenhista Tezuka Osamu?

3) E fale sobre seu incrível projeto com "A Turma da Mônica Jovem" na história: "Tesouro Verde" onde os personagens de Osamu e Mauricio se encontraram finalmente?

4) Gostaria de saber sua opinião sôbre o compartilhamento de scans gratuitos de gibis de vários autores na web, e também pelos seus milhares de fãs, que o homenageiam com postagens restauradas de seus trabalhos em blogs amigos?

5) Já entrevistei Luciano Gatto, Silvio Camboni, Francesco Artibani, Donald Soffriti e mais recentemente, o escritor Carlo Chendi, que me falou de você. Como foi seu encontro em Rapallo, com esta lenda viva?

6) Poderia nos dizer as novidades da MSP para 2016 em relação aos gibis e livros? E para o cinema, teatro e TV? E, quando fôr lançar, fique à vontade, mande um release para o blog, ok?

7) Mauricio de Sousa, desde os tempos da "Fôlha da Manhã", onde, como repórter policial ilustrava as notícias do cotidiano, até hoje, um criador brasileiro internacionalmente respeitado - queremos saber, quem foram seus ídolos, nos quadrinhos - como autores e os seus personagens preferidos?

8) Eu quero agradecer em nome dos seus fãs em todo o Brasil e do mundo tôdo, que querem te parabenizar antecipadamente pelos seus 80 anos, e pelo seu trabalho incansável em prol da cultura brasileira. Será que poderia nos deixar uma mensagem final e...um desenho autografado para os leitores do "Chutinosaco"?

Obrigado, e um abraço do Luiz Dias
Blog Chutinosaco Brasil
Agosto 2015


Existe um ditado no Brasil que diz: "Santo de Casa Não Faz Milagres".  
Graças aos "intermediários de plantão"...é triste constatar que é MUITO mais fácil conversarmos com um renomado desenhista ou roteirista de quadrinhos estrangeiro...do que com um nacional!


NOSSOS PARABÉNS À VOCÊ MAURÍCIO, PELOS SEUS 80 ANOS!


LUIZ DIAS

14.10.15

ATENÇÃO: SÓ O CASTY...PODE SALVAR...O MICKEY?

Nesta postagem, Andrea Castellan - o genial Casty - visita o "Chutinosaco", com mais uma entrevista digna dos: "Mestres Disney de Todos os Tempos"! Seja muito bem vindo, Mestre Casty!





1) Mestre Andrea Castellan, antes de tudo, muito obrigado por responder algumas perguntas de seus milhões de fãs brasileiros. Eu gostaria de saber quando, e como começou a escrever roteiros, e desenhar quadrinhos Disney?




R: Eu sempre gostei de escrever e desenhar quadrinhos desde criança: usando meus cadernos escolares - quando escrevia verdadeiros livros, sempre com personagens de Walt Disney. 
Já profissionalmente, a minha carreira começou em 1994 - quando comecei a escrever histórias para: "Cattivik" (Bonvi-Silver) - um personagem muito popular na Itália. 






Pela mesma editora, também escrevi muitas aventuras do "Lobo Alberto" até a metade de 2000.
Em 2002, eu ofereci alguns de meus trabalhos para a redação do gibi semanal "Topolino".
Lá comecei minha carreira como roteirista Disney. Em 2005, eu também comecei a desenhar algumas das minhas histórias ...e aqui estou, até hoje!




2) Seus primeiros textos foram desenhados por muitos artistas.Como foi trabalhar as suas idéias, por exemplo com: Giorgio Cavazzano, Massimo De Vita e Silvio Camboni? Como êles foram escolhidos para o trabalho?



R: Normalmente, um roteirista não sabe para qual desenhista vai ser entregue a história que êle está escrevendo: é a nossa redação que vai avaliar, e decidir.
Portanto, há tôda uma série de grandes artistas da Disney (Camboni, Mazzarello, Vian, etc.) com quem eu fiz várias aventuras - mas com quem, no entanto, eu não tenho uma relação direta. Outra exceção são as aventuras criadas com os Mestres Massimo De Vita e Giorgio Cavazzano. 




Com Cavazzano criei um relacionamento muito próximo, nós conversamos muito sobre como fazer as histórias, os personagens, o enquadramento. O editor da época (Entre 2003 e 2006) teve a idéia de confiar ao De Vita meus textos com suspense e mistério - enquanto ao Cavazzano, foram atribuídos roteiros mais aventureiros e exóticos. 
Fiquei muito feliz com o que conseguimos fazer com o Mickey, naquela época.




3)"Topolino e Le Machine Ribelle"(Inédita no Brasil) foi sua primeira história, totalmente desenhada por você. O seu estilo nos lembra muito o de Gottfredson e Scarpa. Quem foram seus ídolos nos quadrinhos - Disney ou não?


R: Sem dúvida, Scarpa e Gottfredson são as minhas principais referências - mas há muitos outros artistas que eu admiro. Carl Barks, especialmente. E, ainda temos: (Roteiristas) Rodolfo Cimino, Giorgio Pezzin e o Bill Walsh, autor de maravilhosas histórias em parceria com Floyd Gottfredson.
Também gosto muito de algumas aventuras "estranhas" de Jerry Siegel (Mais conhecido por ser o "pai" do Superman) da década de 1970.



"Topolino e Le Machine Ribelle" foi a primeira história que eu projetei: revendo-a hoje, percebo que meus traços ainda eram um pouco desajeitados. Mas...você tem que começar de algum jeito, né?





4) Você é um roteirista hoje comparado à Carl Fallberg, o americano que revitalizou o personagem de Mickey, transformando-o num detetive. Na sua pesquisa para novos roteiros, qual foi a sua inspiração para histórias incríveis como: "Mickey e o Mundo de Amanhã", "A Ilha de Quandomai" e "A Maré dos Séculos"?



R: Primeiro, eu sempre começo com a trama: ela pode ser um thriller, ficção científica, aventura, ou até uma comédia. E só depois vou inserir o Mickey - que com seu caráter, vai determinar o rumo dos acontecimentos. Adiciono em seguida, o resto do elenco que possa ser mais adequado para essa história.




Por exemplo: "Mickey e a Maré dos Séculos" é uma aventura bastante dramática e, se colocasse alguém como o Esquálidus, que geralmente resolve tudo com estratagemas bastante engraçados e surreais, estaria meio fora de lugar.
Eu queria um parceiro para o Mickey, que fôsse um personagem mais sombrio e sério, e por isso eu optei por criar a "Uma", a agente cronáutica, vinda do futuro.
Eu também procuro deixar claro de que o Mickey não é "aquêle que resolve tudo sózinho" e que a solução dos problemas só acontece, graças à sinergia de todos os personagens.




5) Você criou novos personagens como "Pegadinha" e "Uma". Em quem você se inspirou? E como teve a idéia de transformar o Mancha Negra em: "Darkenblot"?


R: Mickey é um personagem que tem quase 90 anos de carreira. 
Por isso é natural - eu acho - que de vez em quando, se possam  combinar mais elementos, e novos personagens: bons e maus.
Sempre foi assim: ao longo dos anos apareceram: Esquálidus e Amadeu. Mais tarde, surgiram: Atomino Bip Bip, Tudinha (Namorada do Bafo), Brutus (Filho adotivo do Amadeu), Professor Intrigatão, Zapotec e Marlin.
A minha idéia, juntamente com os editores, foi expandir um pouco "êsse elenco" dos personagens que giram em torno do Mickey, permitindo que êle pudesse viver novas aventuras emocionantes.



Foi por isso que fui criando, ao longo dos anos: Eurásia Tost (Uma arqueóloga aventureira), "Estrela Marina" (Uma oceanóloga apaixonada por mistérios marinhos), "Uma" (Agente Temporal) e, finalmente, o malvado "Pegadinha" - um vilão capaz de conceber golpes engenhosos, e que odeia muito o Mickey.




O "Projeto Darkenblot" surgiu através do meu amigo, e colega: Lorenzo Pastrovicchio, patindo do mesmo princípio - de criar algo que tornaria as aventuras do Mickey mais interessantes.
Lorenzo tinha pensado em uma evolução do personagem do "Mancha Negra", que iria revelar tôda sua genialidade em tecnologia.
Quando nos conhecemos, ele apresentou sua idéia - e eu entusiasticamente concordei em criarmos um novo contexto - em que êsses recursos pudessem ser desenvolvidos, completamente.
O ciclo "Darkenblot" tem tido um grande sucesso e no momento, estamos trabalhando apenas na terceira série de aventuras, que provavelmente será publicada em 2016.




Já o teaser que viu no meu Facebook (Acima)...é uma história muito, muito especial! ("O Que Vai Acontecer...Ontem?)
Principalmente porque ela foi projetada à quatro mãos, com um dos maiores artistas dos quadrinhos italianos: Massimo Bonfatti - que foi convidado especialmente para fazermos juntos esta série que irá comemorar o aniversário do Mickey.
E também porquê se  trata de um mistério não resolvido no passado do Mickey, que êle certamente deverá solucionar para salvar seus amigos.
E para mim, foi muito divertido trabalhar com Bonfatti - com o qual eu fiz nos anos 1990, muitas aventuras do: "Cattivik".





6) Eu entrevistei recentemente Carlo Panaro. Em 2008, você desenhou: "Topolino e Il Tocco di Fuoco" (Inédita no Brasil) Sendo um roteirista também, como foi sua experiência em ilustrar uma história dêle? 


R: Eu admiro muito o Carlo, porque ele é um grande autor que pode escrever com a mesma qualidade e habilidade, histórias de patos e ratos. Gosto especialmente do trabalho que ele faz com o personagem Mickey, porque Panaro adora quase sempre criar histórias estreladas por êle, às voltas com mistérios (Aparentemente) insolúveis.
Eu amei desenhar: "Topolino e Il Tocco di Fuoco" - pois a história ficou bem na minha zona de confôrto - de modo que funcionou tão bem -  que nem parecia não ter sido escrita por mim.



7) "Topolinia 20802" com 148 páginas, inédita até hoje no Brasil com o roteiro de Savini, Vitaliano e Salatti. Como foi sua experiência em desenhar êste projeto junto com Giuseppe Dalla Santa, Marco Ghiglione e Lorenzo Pastrovicchio?




R: Esta história foi um projeto totalmente nascido na nossa redação, sempre com o objetivo de modernizar o personagem do Mickey.
Eu acabei contribuindo muito pouco, principalmente na caracterização dos personagens secundários que aparecem ao longo da história.
Mas, definitivamente foi uma divertida e interessante experiência. Eu participei de bom grado, desenhando uma história na segunda parte dessa aventura.




8) A sua genial aventura: "O Império Gelado" nos traz de volta dois personagens do genial Romano Scarpa: "Nataniele Ragnatele" e o "Atomino Bip Bip". Com este script, Você quis prestar uma homenagem ao grande artista?




R: Bem, a grande homenagem mais evidente que eu quis fazer ao Mestre é sem dúvida a minha história anterior: "Os Sombronautas"(Mega Disney 03) - que está diretamente ligada aos acontecimentos da belissima: "A Dimensão Delta" ("Disney Temático 43" - Romano Scarpa).


"O Império Gelado"(Mega Disney 09) é sim, uma aventura - como muitas outras que eu escrevi - buscando recuperar o espírito aventureiro que era típico das antigas aventuras do Mickey (Numa junção de Scarpa com Gottfredson).
A idéia básica era fazer uma espécie de conto de fadas moderno, onde a magia é substituída pela tecnologia.
Eu incluí o personagem Nataniele, porquê ele era o mais adequado para acompanhar Mickey e Atomino numa aventura com tantas referências históricas.


Estas duas histórias são parte de uma: "Trilogia Atomino" que espero concluir em 2017, com: "Mickey e A Cidade Sem Céu".




9) Eu gostaria de saber se já visitou o meu país - e futuramente se seria possível você criar uma história onde o Mickey viesse ao Brasil encontrar o personagem Zé Carioca - para resolverem um mistério do super aquecimento global na floresta amazônica?



R: Não, eu nunca estive em seu fascinante país. Infelizmente, eu não vou muito para o estrangeiro, mesmo porque eu "sofro" quando viajo de avião!
Sim, eu gostaria de fazer um dia, uma aventura com o Mickey no Brasil.
No momento, eu não tenho nada planejado, mas...quem sabe, pode acontecer que Mickey e Pateta fôssem até aí, com a Eurasia Tost! 
A floresta amazônica é, sem dúvida, um local ideal para uma história cheia de aventura e mistérios!




10) Mais uma vêz, eu agradeço muito a sua atenção em responder esta entrevista, e gostaria de pedir duas coisas: que fizesse um desenho do Mickey autografado para mim, e deixasse uma mensagem para seus fãs brasileiros.


R: Uma mensagem para os leitores brasileiros? Certamente!
Muito obrigado a todos! Muito obrigado pela estima e pelo carinho com que seguem as aventuras do Mickey - e não só aquelas que foram escritas por mim. Continuem assim! Tchau!



CASTY

CASTY IN ITALIANO

In questo post, Andrea Castellan - la brillante Casty - visitare il mio blog "Chutinosaco"  più degno del colloquio: "Disney Maestri di tutti i tempi"! Siate i benvenuti, Maestro Casty!



1) Buongiorno Casty, innanzitutto grazie per aver accettato di rispondere alle domande dei suoi milioni di fan brasiliani. Ci piacerebbe sapere: quando e come hai iniziato a scrivere sceneggiature e a disegnare fumetti Disney?



R: Mi è sempre piaciuto scrivere e disegnare fumetti, fin da piccolo: usando i quaderni di scuola, realizzavo dei veri e propri albi di avventure con i personaggi Disney. Professionalmente invece la mia carriera inizia nel 1994, quando iniziai a scrivere storie per "Cattivik", un personaggio molto popolare in Italia. Sempre per lo stesso editore scrissi anche molte avventure di Lupo Alberto, fino alla metà degli anni 2000.
Nel 2002 proposi alcuni miei soggetti alla redazione del settimanale "Topolino": lì iniziò la mia carriera come sceneggiatore Disney. Nel 2005 cominciai anche a disegnare alcune delle mie storie e... eccoci arrivati ai nostri giorni!




2) Le tue prime storie sono stati disegnate da molti artisti. Com'è stata la tua esperienza di lavoro con, per esempio, Silvio Camboni, Massimo De Vita e Giorgio Cavazzano? Come sono stati assegnati a questo lavoro?



R: Normalmente, uno sceneggiatore non sa a quale disegnatore verrà affidata la storia che sta scrivendo: è la redazione che valuta e decide.
Esiste quindi tutta una serie di ottimi artisti Disney (come appunto Camboni, Mazzarello, Vian ecc) con i quali ho realizzato parecchie avventure e con i quali però non ho un rapporto di collaborazione diretto. Un discorso a parte sono invece le avventure realizzate con i maestri Massimo De Vita e Giorgio Cavazzano. Con Cavazzano specialmente si creò un rapporto molto stretto, parlavamo parecchio di come realizzare le storie, i personaggi, le inquadrature. Il caporedattore di quel tempo (Siamo appunto tra il 2003 e il 2006) ebbe l'intuizione di affidare a De Vita le mie storie più misteriose e i thriller, mentre a Cavazzano furono assegnate le storie più avventurose ed esotiche. Sono molto contento di quello che abbiamo realizzato con Topolino in quel periodo.




3) "Topolino e le Macchine Ribelli" (Ancora inedita in Brasile) è stato il tuo primo racconto interamente realizzato da te. Lo stile ricorda molto Floyd Gottfredson e Romano Scarpa. Che erano i tuoi idoli nei fumetti Disney, vero?



R: Sicuramente! Scarpa e Gottfredson sono i miei riferimenti principali, ma ci sono molti altri artisti che ammiro. Barks, soprattutto. E poi Rodolfo Cimino, Giorgio Pezzin. Bill Walsh, autore di bellissime storie in coppia con Gottfredson. E mi piacciono molto anche alcune stranissime avventure di Jerry Siegel (Più noto per essere il "papà" di Superman) degli anni '70.
"Topolino e le Macchine Ribelli" è stata la prima storia che ho disegnato: a vederla oggi mi accorgo che il mio tratto era ancora piuttosto maldestro, però... in qualche modo bisogna pur cominciare, no?





4) Al pari di Carl Fallberg, l'americano che ha rivitalizzato il personaggio di Topolino, anche tu hai dato nuova linfa a lui. Nella tua ricerca di nuove strade, da dove è venuta l'ispirazione per storie incredibili come "Topolino e il mondo che Verra", "L'Isola di Quandomai" e "Topolino e La Marea dei Secoli"?



R: Per prima cosa, io parto sempre da una trama: che può essere un thriller, un'avventura di fantascienza, oppure una commedia. E' soltanto dopo che ci inserisco Topolino che, con il suo carattere, determina l'andamento degli eventi. Aggiungo poi il resto del "cast" che può essere adatto per quella storia. Per esempio: "Topolino e la marea dei secoli" è un'avventura piuttosto drammatica e quindi un personaggio come Eta Beta, che di solito risolve tutto con escamotage piuttosto buffi e surreali, sarebbe stato fuori luogo. Ci voleva, come partner per Topolino, un character più cupo e serio, e per questo ho optato per Uma, l'agente cronautica che viene dal futuro.
Cerco inoltre di fare in modo che Topolino non sia "quello che risolve sempre tutto" e che la soluzione dei problemi avvenga grazie alla sinergia di tutti i personaggi.




5) Hai creato nuovi personaggi come "Doppioscherzo" e "Uma, La Bionda Minaccia". Che cosa ti ha ispirato? Come hai avuto l'idea di trasformare "Macchia Nera" in "Darkenblot"?  Su Facebook appare un teaser di una nuova storia di Topolino, potresti dirci qualcosa a riguardo?



R: Topolino è un personaggio che ha quasi 90 anni di carriera alle spalle ed è quindi naturale, secondo me, che di tanto in tanto gli si possano affiancare dei comprimari nuovi, sia buoni che cattivi. E' sempre stato così: negli anni si sono succeduti Eta Beta, Gancio, e poi Atomino, Trudy, Gancetto, Plottigat, Zapotec e Marlin.
La mia idea, d'accordo con la redazione, era di allargare un po' il parco dei personaggi che ruotano intorno a Topolinia, dando modo a Mickey di vivere nuove, interessanti avventure.
Da qui sono nate, nel corso degli anni,  Eurasia Tost (Un'avventurosa archeologa), "Estrella Marina" (Un'oceanologa appassionata di misteri marini), Uma (Un'agente temporale) e infine il malefico "Doppioscherzo", un villain in grado di concepire delle truffe geniali e che odia moltissimo Topolino.
Il "Progetto Darkenblot" nasce invece dall'amico e collega Lorenzo Pastrovicchio, partendo dallo stesso principio: realizzare qualcosa che rendesse fresche e interessanti le avventure di Topolino.
Lorenzo aveva pensato a un'evoluzione del personaggio di Macchia Nera che mettesse in evidenza la sua genialità nel campo tecnologico. Ci siamo incontrati, mi ha esposto la sua idea, e io ho accettato con entusiasmo di creare un nuovo contesto in cui queste caratteristiche potessero essere sviluppate a pieno.
Il ciclo di Darkenblot ha avuto un ottimo successo e in questo momento siamo appunto al lavoro sulla terza serie di avventure, che verrà probabilmente pubblicata nel 2016.
Il teaser che avete visto riguarda una storia molto, molto speciale!
In primis perchè è disegnata a quattro mani assieme a uno dei più grandi artisti del fumetto italiani: Massimo Bonfatti, che sarà la guest star sul numero che festeggerà il compleanno di Topolino.
E poi perchè riguarda un mistero irrisolto del passato di Topolino, che lui dovrà assolutamente risolvere per salvare i suoi amici. E' stato molto divertente per me tornare a lavorare con Massimo Bonfatti, con il quale facemmo negli anni '90 tantissime avventure di "Cattivik"(Silver-Bonvi).




6) Ho recentemente intervistato Carlo Panaro. Nel 2008 hai disegnato "Topolino e Il Tocco di Fuoco" (Ancora inedita in Brasile). Essendo tu solitamente disegnatore di storie tue, come è stata la tua esperienza a illustrare una storia altrui?



R: Stimo molto Carlo, perchè è un ottimo autore capace di scrivere con uguale abilità storie di Paperi e di Topi. Apprezzo soprattutto il lavoro che fa con il personaggio di Topolino, perchè anche Carlo ama quasi sempre creare delle storie che abbiano come protagonista Topolino alle prese con dei misteri (Apparentemente) irrisolvibili. 
Mi è piaciuto tantissimo disegnare "Il Tocco di Fuoco": la storia era proprio nelle mie corde, tanto che quasi non mi sembrava di essere al lavoro, su una storia non scritta da me.




7) "Topolinia 20802" con 148 pagine (Ancora inedita in Brasile) con uno script di Savini, Vitaliano e Salati. Com'è stata la tua esperienza nella realizzazione di questo progetto, insieme a Giuseppe Dalla Santa, Marco Ghiglione e Lorenzo Pastrovicchio?



R: Questo invece è un progetto nato in redazione, sempre con l'intento di svecchiare il personaggio di Topolino. Io ho contribuito relativamente poco, e più che altro nel caratterizzare i personaggi secondari che appaiono nel corso della storia. E' stato senza dubbio un esperimento divertente e interessante: vi ho partecipato volentieri, disegnando una storia anche nel secondo ciclo di avventure.




8) La tua storia geniale: "Topolino e L'Impero Sottozero" ci riporta due personaggi del grande Romano Scarpa: "Nataniele Ragnatele" e "Atomino Bip Bip". Con questo avventura hai voluto rendere omaggio al grande artista?



R: Be', l'omaggio più evidente e grande che ho voluto fare al Maestro è senz'altro la storia precedente, ovvero "Topolino e gli Ombronauti", che si ricollega direttamente agli eventi della bellissima "Topolino e la Dimensione Delta".
"L'Impero Sottozero" è invece un'avventura, al pari di molte altre che ho scritto, che cerca di recuperare lo spirito avventuroso che era tipico delle vecchie avventure di Topolino (Intendo quindi Scarpa ma anche Gottfredson). L'idea di base era di fare una sorta di fiaba moderna, dove la magia è sostituita dalla tecnologia. Ho inserito il personaggio di Nataniele perchè era il più indicato per accompagnare Topolino e Atomino in un'avventura con così tanti riferimenti storici. 
Entrambe queste storie fanno parte di una sorta di "Trilogia di Atomino" che spero di riuscire a concludere nel 2017 con "Topolino e la città senza cielo".




9) Vorrei sapere se hai mai visitato il mio paese, e se in futuro sarebbe possibile per te per creare una storia in cui Topolino viene in Brasile a trovare Jose Carioca per risolvere un mistero di riscaldamento globale, causato da Gambadilegno e Macchia Nera, nella foresta amazzonica?



R: No, non sono mai stato nel vostro affascinante paese. Purtroppo non vado molto all'estero, anche perchè soffro a viaggiare in aereo. Sì, mi piacerebbe fare, un giorno, un'avventura con Topolino in Brasile. Al momento non ho niente in progetto ma...chissà, potrebbe capitare che Topolino e Pippo ci vadano con Eurasia Tost! La foresta amazzonica è senza dubbio una location ideale per una storia ricca di avventura e misteri.




10) Ancora una volta, Maestro Casty, ti ringrazio molto per la tua attenzione e per rispondere a questa intervista. Chiedo infine due cose: di fare un disegno autografato di Topolino per me e ... puoi lasciare un messaggio per i tuoi fan brasiliani?



R: Un messaggio per i lettori brasiliani? Certamente: grazie a tutti! Grazie davvero per la stima e l'affetto con cui seguite le avventure di Topolino, e non solo quelle scritte da me. Continuate così! Ciao!




CASTY

12.10.15

MICKEY 35

Com êste clássico, apesar dos problemas técnicos  - terminamos as postagens dêste fim de semana prolongado - graças aos amigos Vargas do Gremio, Ricardo Drehmer e o Grupo Esquiloscans. Assim que possivel, voltaremos com mais gibis! Visitem os blogs amigos, para downloads de mais postagens, incríveis e inéditas! Até mais!
Scan: Esquiloscans / Tratamento: Ricardo Drehmer

ZÉ CARIOCA 1163

Scan e Tratamento: Vargas do Gremio
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O PATO DONALD 506

Scan: Esquiloscans / Tratamento: Vargas do Gremio

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8.10.15

MICKEY 284

Mais um gibi - que temos aqui, graças ao amigo Vargas do Gremio. Agora é uma edição de Janeiro de 1978.  E ainda tem um adesivo...pena que virtual, né? Em breve, voltaremos com mais clássicos. Até mais, pessoal! 

Scan e Tratamento: Vargas do Gremio

MICKEY 36

Salve, amigos do "Chutinosaco"! Quero agradecer ao amigo Jaime Silva, pela utilização de sua "Lan House" - para continuarmos postando, até o nôvo PC aparecer! Mais um clássico: "Mickey 36" - super restaurado pelo Ricardo Drehmer! Um abraço e até mais!

Scan: Esquiloscans / Tratamento: Ricardo Drehmer

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6.10.15

ZÉ CARIOCA 1137

Scan e Tratamento: Vargas do Gremio

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ZÉ CARIOCA 1155

Scan e Tratamento: Vargas do Gremio

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PRESENTES DISNEY ENCADERNADOS

Pessoal, o Paulo Maffia da Editora Abril mandou um recado para o "Chutinosaco": nos avisando do lançamento no Brasil, de mais quatro novos volumes com histórias em quadrinhos Disney super encadernadas!
São sugestões de presentes incríveis - com qualidade editorial para qualquer fã que se preze! Procurem nas livrarias e bancas de sua cidade!






E a grande novidade que êle nos traz - são as versões ORIGINAIS dos novos gibis Disney nas bancas ("Mickey", "Tio Patinhas", "O Pato Donald", "Zé Carioca", "Pateta" e "Minie") no formato DIGITAL! 
Você pode clicar no banner alí do lado direito do blog e viajar pelos novos lançamentos - os autores e grandes aventuras! Acessem o site, e confiram!














5.10.15

MASSIMO FECCHI...FUTEBOL E OS BEATLES!

Amigos, hoje tenho o prazer de entrevistar mais um grande artista Disney: Massimo Fecchi, que assim como seus Mestres contemporâneos americanos: Strobl, Bradbury, Hubbard e Alvarado, também trabalhou com a MGM, Warner Bros e os Estúdios de Walter Lantz - reproduzindo fielmente seus famosos personagens - nessa sua espetacular carreira de sucesso. Fecchi é casado, tem dois filhos e vive com sua família em Roma. 

Como está, Maestro Massimo Fecchi, eu sou Luiz Dias do Brasil, do blog "Chutinosaco" e eu estou fazendo entrevistas com os "Grandes Autores de Todos os Tempos da Disney". Obrigado por participar.



1) Mestre Massimo Fecchi, conte sua história: quando e como começou sua carreira - fale de seus personagens: "Picchio e Pacchio" - do seu trabalho como animador no Jet Studio - ou desenhando personagens de Walter Lantz, MGM, Warner Bros, e tantos outros em sua incrível carreira?


R: Eu comecei a trabalhar em 1964. Eu tinha acabado de completar 17 anos de idade, recém-formado do "Istitute D'Art", em Roma.
Os meus primeiros personagens foram: "Picchio e Pacchio", que saiam num jornal de circulação nacional , o "L'Unità".
No mesmo período, comecei a minha colaboração com o gibi bimestral para crianças: "Miao" que durou vários anos.
Nêsse mesmo ano eu comecei a frequentar um estúdio de animação (Jet Studio), onde conheci muitos artistas talentosos que foram importantíssimos para o meu amadurecimento como profissional de histórias em quadrinhos.
Paralelamente, participei na "Lucca Comics" de um concurso para um nôvo personagem de quadrinhos. E eu ganhei o primeiro prêmio (Ex aequo com outros participantes) com o personagem: "Glóbulo Vermelho".
Eu já tinha cerca de 20 anos, naquela época - e também colaborava com um conhecido estúdio de produção de quadrinhos em Roma (Sandro Rosi), onde se destacava o estilo das histórias ("Jacula" e "Kriminal") que além de engraçadas, apresentavam uma trama bem mais realista.
Era o estúdio Rosi, onde eu era responsável pelos desenhos a lápis, o que foi uma experiência importante para mim.
Foi então que fui convidado para colaborar com uma revista bem conhecida produzida em Roma, chamada: "Tele Zecchino" onde eu criei alguns personagens (Entre êles, o Giusepppe) e trabalhei alí, por mais de cinco anos.











Ao mesmo tempo, a "Giolitti Studios" - uma agência de quadrinhos romana (Alberto Giolitti) - me colocou em contato com a produção da Western Publishing (Warner Bros, Walter Lantz e MGM) onde comecei a desenhar todos os seus personagens ("A Turma do Pernalonga", "O Pica-Pau" e "Tom e Jerry" - 1971-1974) para os EUA.
Foi a primeira vez que me aventurei neste tipo de desenho, porquê até então o meu interêsse sempre foram as tiras de quadrinhos francêses, que eram um pouco diferentes, estilisticamente.





Um editor alemão (Rolf Kauka) se interessou por meus desenhos e me convidou para trabalhar exclusivamente com a sua produção de gibis.
Desde então, desenhei por mais de 25 anos para a Alemanha, os personagens dêle: "Fix e Foxi", "Lupo" e vários outros muito conhecidos naquele país ("Knax", "Pumuckl", etc).






Quando o gibi de "Fix e Foxi" foi cancelado, eu criei o personagem "Odysseus", que teve  algumas edições publicadas na Alemanha.
Após esta experiência, e outras colaborações na Itália (Edizione San Paolo) e na Alemanha (Hann Films) eu fui chamado pela editôra dinamarquêsa Egmont para desenhar os  personagens da Disney, onde eu trabalho até hoje!




2) Quando, e como você começou a desenhar os personagens da Disney e qual sua primeira história? E também, onde e como você fundou o "Fecchi Studio", e quem eram seus membros?


R: Como eu disse, eu vim para a Disney depois de muitas experiências na Itália, nos EUA e na Alemanha perto do fim do século - era o ano de 1997.
Faziam 33 anos desde a publicação das minhas primeiras histórias!
Minha experiência desenhando personagens tão famosos, foi muito desafiadora, e eu sempre realizei tudo com entusiasmo.
A editora (Egmont) me pediu para tomar como modêlo para o meu desenho o Pato Donald que foi projetado na Itália, e não o "Donald estilo Carl Barks", publicado também naquele gibi, até então.



Eu esqueço o título da minha primeira história ("Flower Power" - Roteiro de Darko Macan - Inédita no Brasil) mas lembro que era com o Pato Donald, lutando com flôres tóxicas, que mudavam a personalidade de quem as cheirava.



Fundei o Fecchi Studio por volta de 1980, quando eu estava trabalhando para a editora alemã, pois eram muitos os pedidos de trabalho. 
Eu me ocupava dos traços de cada história, enquanto minha equipe me ajudava nas côres e arte-finalização.
Entre seus membros estão: Rodolfo Valcarenghi, um ilustrador talentoso que durante 50-70 anos, fêz muitos cartazes de cinema - o seu filho Marco, que ainda me ajuda nas tintas e o Luca Magi, sempre presente com seus "lápis incríveis".



3) Entre muitos textos: "Wendigo"(Tio Patinhas 488), "O Monstro da Lagoa Negra"(Aventuras Disney 14), "A Esfera Negra"(Aventuras Disney 20), "Era Uma Vêz - Urgh"(Aventuras Disney 29) - algumas de suas histórias incríveis, com mais de 40 páginas. Você poderia nos contar como foi trabalhar com os autores: Mark Shaw, Andreas Pihl e Peter Snejbjerg?




R: No passado eu desenhei muitas histórias do casal Laura e Mark Shaw. A característica destes dois talentosos escritores é a sua forma original de projetarem o layout de cada página - que é muito diferente da clássica divisão de 6 tiras em formatinho, (Sistema italiano) por exemplo.





A mesma originalidade que usa o Peter Snejbjerg, e que depois de tantos anos, eu até admito que desenhei poucas histórias dêle. 
Mas, por coincidência da sua pergunta, atualmente eu estou desenvolvendo um texto do Peter, chamado: "Daisy and The Green Slime"! Do Andreas Phil eu só desenhei uma: "A Esfera Negra" - mas, essa eu me lembro muito bem - porque nessa aventura apareceram o Mickey, Pateta e João Bafodeonça - e foi a primeira vêz que os desenhei. Eu tive o prazer de conhecer pessoalmente tôdos êsses hábeis escritores, numa reunião, lá em Copenhagem.



4) Você também trabalhou com Carol e Pat Mac Greal - por favor, poderia falar sôbre as histórias: "Em Algum Lugar do Passado"(O Pato Donald 2398), "Perdidos no Paraíso"(Aventuras Disney 19), "Operação Noite Eterna"(Mickey 793), "Que a Farsa Esteja com Você"(Aventuras Disney 8) . Conte-nos, como foi desenhá-las?

























R: Êste casal de escritores têm utilizado em muitas de suas histórias, um humor muito próximo ao meu gôsto pessoal. Adoro desfrutar de suas "gags" e as desenho com muito prazer. Eu acho que é muito importante para o sucesso de uma boa história - uma certa troca de pontos de vista - entre o escritor e o desenhista.




5) Como foi para você viabilizar a aventura: "Ratos na Caixa-Forte"(Tio Patinhas 490) que foi uma idéia originalmente lançada por Carl Barks, e adaptada por Geoffrey Blum?



R: Esta também é uma história que fiz há muitos anos atrás - e me lembro com prazer - não só porque foi inspirada na idéia de Carl Barks - mas também porque foi publicada também na Itália, acompanhada pela minha biografia e pela primeira vez eu fui apresentado aos fãs da Disney, por lá. Foi o meu regresso depois de uma longa ausência de meu país natal, que durou quase 30 anos.



6) Eu sei que você gosta de futebol - qual o seu time favorito, e o que sabe sôbre o meu país, o Brasil? E por falar nêsse esporte - como foi desenhar a  história em 2006: "A Copa Universal" (Futebol Disney 2014 -1) de Paul Hallas?


R: Sim, eu gosto muito de futebol e sou torcedor do Roma, o time da minha cidade. Talvez você não saiba, mas um grande jogador de seu país, o Paulo Roberto Falcão foi realmente coroado como: "Oitavo Rei de Roma" assim como o zagueiro Aldair foi apelidado carinhosamente de: "Pluto" - exatamente como o famoso personagem de Walt Disney.
Devo mencionar também: Toninho Cerezo, Cafú e tantos outros!
Eu desenhei diversas histórias dedicadas aos Mundiais e a última foi sôbre a Copa do Mundo no Brasil, no ano passado.
Provávelmente não tenha sido publicada ainda por aí, o título é "Talent Native" - um roteiro de Gorm Transgaard.
("Talento Nativo" - História que foi publicada em: "O Pato Donald 2432")
Estou lhe enviando o original da primeira página, onde eu desenhei o Zé Carioca, em homenagem ao Brasil!



E agora, observe na segunda página, no sexto quadro, onde aparece um jogador que admiro, o número 10 - Totti, o capitão do Roma!






7) Eu sou um fã dos Beatles, e gostaria de agradecer por seu espetacular desenho para a exposição: "Os Beatles em Quadrinhos" no "Festival de Quadrinhos de Munique" (2014), no estilo Disney. Você é um fã dos: "Fab Four"?


R: Sim, eu sou um fã dos Beatles e curto a sua música desde 1962, até os dias de hoje. Fui convidado para participar da exposição em Munique porque eu realizei alguns anos atrás (2007) uma história sôbre os Beatles ("As Canções Perdidas dos PatoBeatles" - "O Pato Donald 2367") escrita por Laura e Mark Show. Estou te enviando os originais de algumas páginas desta aventura.


Desculpe, eu conheço pouco dos "Fab Four". Os "meus" são bem originais, mas...serão sempre uma cópia!











8) Mestre Massimo Fecchi, você também desenha o "Lobão" e o "Lobinho". Você sabia que nós aqui no Brasil, gostamos muito desses 2 personagens? Eu me pergunto se podería me enviar um desenho autografado, para mim e para seus fãs brasileiros? 
E poderia deixar também uma mensagem no final desta entrevista?


R: Eu desenhei o "Lobão" só algumas algumas vêzes porque, infelizmente, aqui na Europa esses personagens estão desaparecendo. Eu não sabia que eles tinham fãs no Brasil. Foi um trabalho que fiz com muito prazer, porque - ainda que distante - me lembrou dos personagens "Fix e Foxi" que eu desenhei por muitos anos. Enviarei em breve um desenho autografado, mas precisa me especificar qual personagem da Disney você quer. (Aí está, "Lobão" e "Lobinho" jogando futebol)
Por hora, eu envio um grande "Olá" para todos os meus leitores e fãs do Brasil, esse grande país que mora no meu coração!





MASSIMO FECCHI

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