Tenho notado em seu blog que houve uma drástica redução na quantidade de scans disponibilizados semanalmente para download.
Espero que você esteja bem e que isso tenha mais a ver com falta de tempo do que de desânimo frente ao desafio de divulgar e distribuir a grandiosa obra Disney que muito nos fascinou nos duros anos do regime militar que vivemos sem muita liberdade e pior ainda, sem muito dinheiro no bolso e muitas vezes até sem nenhum.
É claro que a garotada de hoje dá pouco valor a quadrinologia Disney, visto que os computadores e vídeo-games reduzem quase a zero a necessidade que a criança tem de desenvolver sua fantasia para embelezar a vida e o mundo em que vive.
No nosso caso, a realidade percebida por nós naquele tempo era feia e, digamos, cruel, apesar de isso ser mais sentido por nós do que verbalizado em palavras.
Finalizando, espero com essas palavras, expressar a enorme gratidão que sentimos pelo seu trabalho neste blog.
Meu caro João, obrigado pelas palavras e preocupação - estou muito bem, apenas trabalhando - muito - num novo projeto. O desânimo às vêzes aparece, por exemplo - quando se vê a pouca repercussão dos vários materiais que são criados pelo nosso blog. Aliás, quero aproveitar para agradecer o seu comentário no "Almanaque Anual 2014", e dos amigos que deixaram suas impressões alí. Na verdade, eu passei o mês de janeiro inteiro montando e letreirizando aquele gibi virtual - e não senti, pelo menos da maior parte dos amigos e visitantes do Chutinosaco, muito interesse pela continuidade desses lançamentos. Até entendo que os velhos gibis impressos disponibilizados aqui, e em blogs amigos - que fizeram nossas vidas são, e sempre serão insubstituíveis - por isso nossos colaboradores sempre estarão enviando estas relíquias para postagem aqui - na medida do possivel. Apenas sinto que os esforços de criar gibis virtualmente, diagramar e traduzir coisas Disney de qualidade inéditas que não se acham nas bancas - e que nunca estarão - deveriam ser mais valorizados, comentados ou até criticados com paixão. A indiferença efetivamente magoa. Um grande abraço! Luiz Dias
Realmente, a indiferença para com o nosso trabalho é desmotivante, ainda mais quando o mesmo não é remunerado.
As pessoas se esquecem de que ler e curtir um gibi não é somente lê-lo mas sim, discuti-lo, debatê-lo, fantasiá-lo, enfim, fazer aquilo que fazíamos quando crianças com os colegas após ler um gibi.
Eu, quando criança, sempre sonhei em ter um brinquedo que não existia, que na minha imaginação era uma maquete da cidade de Patópolis com todos os seus personagens em forma de bonecos: família Pato, turma do Mickey, etc.
É claro que não poderiam faltar os gibis, visto que após lê-los eu reproduziria as histórias nessa maquete.
Portanto, acho que deveríamos discutir mais as histórias Disney que lemos, dando asas assim à nossa imaginação que se enriqueceria substancialmente.
O próprio Thomas Alva Edson dizia que ser gênio é 1% de inspiração e 99% de transpiração.
Por inspiração entendemos imaginação.
Einstein também se definiu como gênio da seguinte maneira:- Quando somos crianças temos a imaginação mas não temos o conhecimento. Depois de adultos temos o conhecimento e precisamos usar a imaginação para consubstanciá-lo.
E pasmem! Einstein elaborou toda a teoria da relatividade sentado numa poltrona e imaginando na mente que estava perseguindo um raio de luz.
Diante dessa aventura imaginária, ele foi tentando compreender matematicamente o que ocorreria nessa possibilidade.
É assim. Qualidade de vida tem mais a ver com nosso imaginário enriquecido do que com nossos conhecimentos.
Obrigado pela postagem.
ResponderExcluirAlain
Avante com os Donalds. Grato.
ResponderExcluirLuiz Dias:
ResponderExcluirTenho notado em seu blog que houve uma drástica redução na quantidade de scans disponibilizados semanalmente para download.
Espero que você esteja bem e que isso tenha mais a ver com falta de tempo do que de desânimo frente ao desafio de divulgar e distribuir a grandiosa obra Disney que muito nos fascinou nos duros anos do regime militar que vivemos sem muita liberdade e pior ainda, sem muito dinheiro no bolso e muitas vezes até sem nenhum.
É claro que a garotada de hoje dá pouco valor a quadrinologia Disney, visto que os computadores e vídeo-games reduzem quase a zero a necessidade que a criança tem de desenvolver sua fantasia para embelezar a vida e o mundo em que vive.
No nosso caso, a realidade percebida por nós naquele tempo era feia e, digamos, cruel, apesar de isso ser mais sentido por nós do que verbalizado em palavras.
Finalizando, espero com essas palavras, expressar a enorme gratidão que sentimos pelo seu trabalho neste blog.
Meu caro João, obrigado pelas palavras e preocupação - estou muito bem, apenas trabalhando - muito - num novo projeto.
ResponderExcluirO desânimo às vêzes aparece, por exemplo - quando se vê a pouca repercussão dos vários materiais que são criados pelo nosso blog.
Aliás, quero aproveitar para agradecer o seu comentário no "Almanaque Anual 2014", e dos amigos que deixaram suas impressões alí.
Na verdade, eu passei o mês de janeiro inteiro montando e letreirizando aquele gibi virtual - e não senti, pelo menos da maior parte dos amigos e visitantes do Chutinosaco, muito interesse pela continuidade desses lançamentos.
Até entendo que os velhos gibis impressos disponibilizados aqui, e em blogs amigos - que fizeram nossas vidas são, e sempre serão insubstituíveis - por isso nossos colaboradores sempre estarão enviando estas relíquias para postagem aqui - na medida do possivel.
Apenas sinto que os esforços de criar gibis virtualmente, diagramar e traduzir coisas Disney de qualidade inéditas que não se acham nas bancas - e que nunca estarão - deveriam ser mais valorizados, comentados ou até criticados com paixão. A indiferença efetivamente magoa.
Um grande abraço!
Luiz Dias
Luiz Dias:
ResponderExcluirRealmente, a indiferença para com o nosso trabalho é desmotivante, ainda mais quando o mesmo não é remunerado.
As pessoas se esquecem de que ler e curtir um gibi não é somente lê-lo mas sim, discuti-lo, debatê-lo, fantasiá-lo, enfim, fazer aquilo que fazíamos quando crianças com os colegas após ler um gibi.
Eu, quando criança, sempre sonhei em ter um brinquedo que não existia, que na minha imaginação era uma maquete da cidade de Patópolis com todos os seus personagens em forma de bonecos: família Pato, turma do Mickey, etc.
É claro que não poderiam faltar os gibis, visto que após lê-los eu reproduziria as histórias nessa maquete.
Portanto, acho que deveríamos discutir mais as histórias Disney que lemos, dando asas assim à nossa imaginação que se enriqueceria substancialmente.
O próprio Thomas Alva Edson dizia que ser gênio é 1% de inspiração e 99% de transpiração.
Por inspiração entendemos imaginação.
Einstein também se definiu como gênio da seguinte maneira:- Quando somos crianças temos a imaginação mas não temos o conhecimento. Depois de adultos temos o conhecimento e precisamos usar a imaginação para consubstanciá-lo.
E pasmem! Einstein elaborou toda a teoria da relatividade sentado numa poltrona e imaginando na mente que estava perseguindo um raio de luz.
Diante dessa aventura imaginária, ele foi tentando compreender matematicamente o que ocorreria nessa possibilidade.
É assim. Qualidade de vida tem mais a ver com nosso imaginário enriquecido do que com nossos conhecimentos.