Meus parabéns ao Mestre e meus mais sinceros agradecimentos a ele. E plagiando o comentário acima: Muitos séculos de vida para a sua obra e o seu legado!
Na verdade, posso garantir que minha infância foi uma droga e se não foi totalmente improdutiva graças ao Walt Disney.
Através das histórias do Mickey e da família Pato eu ia me descobrindo pois eu sempre quis reproduzir as histórias na vida real que eu vivia: casa, escola, igreja e quase nenhum amigo, exceto na escola.
Em dezembro de 1976, estando de férias da escola e tendo passado da sexta-série para a sétima série, li o último episódio da História e Gloria da Dinastia Pato.
No final, o Tio Patinhas através de um sagacidade incrível descobriu que os mil camelos que transportavam o tesouro eram na verdade dromedários de uma corcunda só.
A segunda corcunda era um saco cheio de ouro.
Daí ele foi para a Pirâmide e encontrou o tesouro.
Fiquei tão impressionado com essa história que refleti com meus botoes:- Oras, eu fico querendo ser inventor mas tudo que quero fazer precisa de dinheiro. Matemática não precisa de dinheiro. Só de papel e lápis.
Foi a conta para eu me apaixonar por matemática.
Ao invés de ficar compilando desde a quinta série um caderno de invenções e experiências cientificas que eu chamava carinhosamente de Manual do Professor Pardal e que eu nunca iria realizar por falta de dinheiro, pus-me a fazer um compêndio de matemática desde a quinta-série até a oitava série, se bem que eu iria começar na sétima séria no ano seguinte.
Passei os meses das férias copiando livros de matemática da quinta a oitava série num caderno.
Meu irmão tinha também o livro "Toda a Matemática do Primeiro Grau em mil exercícios". Foi meu livro preferido nessa fase.
Quando comecei a estudar na sétima série eu já sabia de tudo que iria aprender mas só tinha algumas dúvidas pontuais.
Portanto, nas aulas, após a explicação do professor na lousa eu já ia direto nas dúvidas que eu tinha e após esclarecidas essas dúvidas, eu dominava o assunto com facilidade.
Foram realmente os gibis que deram sentido à minha vida e não sei se teria chegado aonde eu cheguei hoje - analista de sistemas - se não fosse pelos gibis de Walt Disney.
Lembro-me do quanto eu o queria conhecer de perto quando era criança.
Devo dizer que para mim ele era o pai que meu pai não soube ser para mim.
E MUITOS SÉCULOS DE VIDA !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirMeus parabéns ao Mestre e meus mais sinceros agradecimentos a ele. E plagiando o comentário acima: Muitos séculos de vida para a sua obra e o seu legado!
ResponderExcluirSó sei que minha infância teria sido mais triste sem a obra desse homem. Presente de Deus.
ResponderExcluirAnônimo:
ExcluirNa verdade, posso garantir que minha infância foi uma droga e se não foi totalmente improdutiva graças ao Walt Disney.
Através das histórias do Mickey e da família Pato eu ia me descobrindo pois eu sempre quis reproduzir as histórias na vida real que eu vivia: casa, escola, igreja e quase nenhum amigo, exceto na escola.
Em dezembro de 1976, estando de férias da escola e tendo passado da sexta-série para a sétima série, li o último episódio da História e Gloria da Dinastia Pato.
No final, o Tio Patinhas através de um sagacidade incrível descobriu que os mil camelos que transportavam o tesouro eram na verdade dromedários de uma corcunda só.
A segunda corcunda era um saco cheio de ouro.
Daí ele foi para a Pirâmide e encontrou o tesouro.
Fiquei tão impressionado com essa história que refleti com meus botoes:- Oras, eu fico querendo ser inventor mas tudo que quero fazer precisa de dinheiro. Matemática não precisa de dinheiro. Só de papel e lápis.
Foi a conta para eu me apaixonar por matemática.
Ao invés de ficar compilando desde a quinta série um caderno de invenções e experiências cientificas que eu chamava carinhosamente de Manual do Professor Pardal e que eu nunca iria realizar por falta de dinheiro, pus-me a fazer um compêndio de matemática desde a quinta-série até a oitava série, se bem que eu iria começar na sétima séria no ano seguinte.
Passei os meses das férias copiando livros de matemática da quinta a oitava série num caderno.
Meu irmão tinha também o livro "Toda a Matemática do Primeiro Grau em mil exercícios". Foi meu livro preferido nessa fase.
Quando comecei a estudar na sétima série eu já sabia de tudo que iria aprender mas só tinha algumas dúvidas pontuais.
Portanto, nas aulas, após a explicação do professor na lousa eu já ia direto nas dúvidas que eu tinha e após esclarecidas essas dúvidas, eu dominava o assunto com facilidade.
Foram realmente os gibis que deram sentido à minha vida e não sei se teria chegado aonde eu cheguei hoje - analista de sistemas - se não fosse pelos gibis de Walt Disney.
Lembro-me do quanto eu o queria conhecer de perto quando era criança.
Devo dizer que para mim ele era o pai que meu pai não soube ser para mim.
João da Rocha Labrego
Dizem que arte imita vida e até que vida imita arte. Mas, parece que às vezes a arte é a única vida que alguém tem.
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