O Edilson Souza - fundador do Grupo Esquiloscans preparou um "Tutorial" explicando como você que ama quadrinhos Disney pode se tornar um Esquilo - com direito à carteirinha de sócio e tudo!
"Amigos - o primeiro passo para tornar-se Esquilo, é mesmo fazer parte do grupo de discussão do Yahoo. Todos começam por lá.
Depois de algum tempo convivendo com a galera, sentido o ambiente e desejando "ser Esquilo", solicita (em aberto ou PVT para um dos administradores) a inclusão no grupo dos Esquiloscans. Aí é que vale lembrar: Estar no grupo de discussão, não o torna Esquilo, pois o grupo é franqueado ao público em geral, e o acesso ao FDP (FTP) é só para "Esquilos".
Após essa solicitação, os administradores da área (ZON, PEP e Marques) irão providenciar a criação do "esquilômetro" do interessado e uma conta no FDP com direitos de upload (apenas upar). Após algum tempo contribuindo e arrecadando pontos no esquilômetro, (manual de pontos por contribuição na página do esquilômetro em http://www.esquiloscans.com.br/index1.php?a=36) ao atingir 40 pontos dentro do trimestre, passa a ter privilégios para baixar do FDP (livremente, apenas com restrições de velocidade, que vai aumentando paulatinamente de acordo com os pontos acumulados).
O importante é nunca parar de frequentar e contribuir com o grupo, pois se deixar de fazê-lo, também regride até a exclusão.
O objetivo desse processo, é manter o grupo coeso e saudável, tendo em seus associados um ponto de apoio para a manutenção e o crescimento.
Se o convidado do grupo estiver interessado "apenas" em scans, então é melhor permanecer somente no convívio do grupo de discussão mesmo, pois difícilmente conseguirá contribuir com o grupo amealhando pontos. E pode a qq tempo conseguir os scans nos blogs parceiros, sem compromisso nenhum com os Esquilos.
Existem vária formas de colaboração no grupo, e elas estão relatadas nos pdfs que estão acessíveis na página do Esquilômetro acima referida.
Para contribuir com scans, é necessário que o pretendente se familiarize com os procedimentos necessários, e isso pode ser feito lendo a nossa documentação sobre o assunto, ou nos perguntando diretamente aqui no site.... Existem padrões que devem ser seguidos para reserva de gibis, qualidade dos scans, formato, tamanho de arquivo...etc".
Abraços
EDILSON SOUZA
estes "caras" estão loucos.....nunca encontrei tantas exigências ou condições até ridículas para poder participar de um blog......acho muito mais fácil ser um leecher e baixar o que tenho interesse...
ResponderExcluirGeralmente quando um blog necessita de ajuda, SOLICITA GENTILMENTE a participação da "família" sem necessidade de "pseudos-trotes" ou "etapas a serem vencidas" para atingir o (para eles) Nirvana-dos-quadrinhos.
Pegou mau pacas!!!
Anônimo:
ExcluirNo fundo, no fundo você falou quase a mesma coisa que eu, mas sempre analiso as ideias pelos seus resultados e um pouco pela sua forma.
A ideia do Edlson Souza produziu um acervo virtual de scans de HQs fenomenal.
Acho que só de scans Disney do Tio Patinhas, Mickey, Pato Donald, Zé Carioca, etc. eles já ultrapassaram a marca de 4.000 scans, feito este, inigualável por qualquer outro blog que funciona como você descreveu.
Muita gente vive à procura de uma identidade na vida ou na sociedade que atenda à sua forma de pensar e sentir o mundo e a vida e essa identidade de esquilo do Esquiloscan foi a mais perfeita e inteligente maneira de conferir uma identidade aos quadrinófilos da Disney que, de alguma forma, se ressentem de o mundo não ser tão parecido com o das histórias em quadrinhos.
Eu mesmo, já tornei-me um esquilo certa vez apenas para surrupiar o estoque de nozes (scans) através de um estratagema, mas confesso que não consegui manter meu estratagema porque o pessoal lá é bastante honesto, sincero e idealista e eu, um interesseiro que queria se aproveitar do esforço alheio em benefício próprio.
Confesso que até hoje sinto vergonha disso e caso seja aceito novamente procurarei me ater ao regulamento deles pois achei-o muito interessante.
Oras, não dá para a gente viver na realidade em que vivemos uma identidade gibizesca mas virtualmente dá e isso que torna o regulamento deles interessante.
É como se estivéssemos criando uma Patópolis virtual onde os personagens não podem se ausentar por muito tempo sob pena de cair no esquecimento dos demais.
He, he... É como viver uma aventura Disney e eu acho isso o maior barato!
Caros,
ExcluirAinda que tardiamente, quero agradecer aos comentários... críticas que nos servem de farol, e defesas acaloradas que nos serve de estímulo. Nem tanto a falar, já que o Marques deixou bem marcado vários ítens da questão.
Atendi ao Luís com esse texto, porque haviam vários interessados em ingressar nos EsquiloScans, que não é um blog, e sim um grupo que consideramos familiar, e como família, entendemos podermos reconhecer em cada um de seus membros, a mesma genética (eufemismo viu!).
Franqueamos tudo o que produzimos, scans (via blogs parceiros), conversas no grupo, site, ofertas no sebo, leilões, gincanas.. todos abertos ao público que queira. Mas o nosso FTP é pago! e custa caro. Portanto para existir e continuar existindo, necessita de compromisso do associado. Quem queira apenas se deliciar com os scans... que permaneçam aqui nos nossos amigos, e peçam o que queiram, pois o Luis sabe que cedemos qq scan. Quanto ao nosso fake de estimação, o Labrego / Suzane / Wilson. Nós o consideraremos absolutamente redimido e recuperado, no dia em que tuas mensagens não tiverem traços das palavras: infância (pobre ou difícil), adolescência, passado, solitário e afins. Ser esquilo é um estado de espírito, com a lembrança dos bons tempos ajudando a contruir o presente e o futuro. Amargar o que passou só trás conflitos, mas preservar e reviver é saudável.
Grato a todos DIVICTOR
DIVICTOR:
ExcluirFaço minhas as suas palavras.
Por outro lado, há já alguns anos atrás, mais exatamente há 13 anos atrás, enchi-me de curiosidade para entender a mim mesmo e as pessoas que fizeram parte de meu universo infantil e adolescente.
É claro que para eu entender tudo isso tive que ler bastante e entender conceitualmente o significado psicanalítico dessas palavras que tanta gente abomina como solidão, inveja, ciúmes, infância, etc.
Foi uma saga interessante de minha parte e, de passo em passo, fui entendendo os porquês de eu ter gostado de gibis, de matemática, de informática, de eletrônica, enfim, de ter me interessado por tantas coisas e depois me limitado apenas à programação de computadores que, modéstia às favas, tornei-me bom na coisa.
Creio que essa paixão pela programação de computadores acabou me predispondo à procurar me entender acerca de minha própria programação.
De qualquer forma, meu interesse gibizesco arrefeceu bastante e cedeu lugar à leitura de bolsilivros tanto de faroeste como de espionagem.
De certa forma, fui encontrando os caminhos para amadurecer meus gostos e desgostos saindo da fase quadrinística e partindo para uma fase mais, digamos, realista.
É claro que esse processo de amadurecimento não foi algo assim pensado, tipo, agora decidi crescer. Foi ocorrendo naturalmente, à medida em que eu me enfastiava de uma coisa e novos interesses iam surgindo em substituição aos anteriores.
De qualquer forma não tiro o mérito de tanta gente abnegada como você, o Luiz Dias, etc. que dedicam seu tempo livre à preservação e distribuição dessas relíquias, pois muita gente ainda não teve oportunidade de se enjoar de sua infância como eu me enjoei da minha e, portanto, precisa saturar-se da leitura dessas revistas em quadrinhos a fim de desenvolver seus interesses literários para formas literárias mais realistas e, quem sabe, mais artísticas também.
Eu me considero, como você diz, redimido conforme suas exigências, mas essa remissão em nada me ajudou, porque meu interesse disneyano evaporou-se junto com ela.
De qualquer forma, agradeço pela oportunidade e meios que vocês me proporcionaram de me conhecer melhor como pessoa, como gente, como, enfim, uma salada de 70% criança, 20% adolescente e apenas 10% adulto num indivíduo só.
He, he... Acredito que meus 70% criança se reduziram a meros 20% agora e meus lados adulto e adolescente aumentaram para 40% cada.
Luiz Dias:
ResponderExcluirÀs vezes, tenho a impressão que para tornar-se um esquilo no site Esquiloscans é como entrar para uma patota, como nos idos anos 70 e talvez 80 também.
À partir do momento em que se entra nela torna-se necessário aderir ao grupo não deixando os vínculos com o mesmo enfraquecerem e sempre reforçando-os com a presença do esquilo no grupo ao menos periodicamente.
Num mundo cada vez mais individualista que se esforça para tornar mais socialista (não no sentido político e nem econômico) essa é uma boa ideia do Esquiloscans para ensinar às pessoas como um simples interesse por revistas em quadrinhos pode tornar-se pretexto para se construir sólidas amizades e criar vínculos entre pessoas que nunca se viram e talvez nunca se verão.
No fundo, tenho a impressão de que entrar para o Esquiloscans é equivalente a entrar para a Maçonaria, onde o neófito se submete à vários estágios e provas para alcançar um grau de elevação no grupo.
Não me espantaria se me dissessem que o fundador desse grupo é maçon.
Seja como for, achei o fundador de tal grupo bastante inteligente e criativo e é uma honra fazer parte de um grupo tão laborioso e idealista como tem se mostrado esse grupo.
Acho mta frescura por parte deles
ResponderExcluirAnônimo:
ExcluirHe, he... Pode até ser frescura mas esse tipo de organização social e virtual em torno de um tema é mais ou menos o que ocorre no meio militar.
O meio militar é cheio de regulamentos e situações que promovem a honra ao mérito com medalhas e outros símbolos de prestígio.
O Esquiloscans apenas se basearam nesse modelo e criaram seus símbolos próprios de prestígio e honra ao mérito.
Esse modelo de organização social funciona desde que o mundo é mundo, tanto é que os militares existem há milênios e as religiões se utilizam também desse sistema.
Tanto é que funciona que se não me engano, só de quadrinhos estrangeiros eles já possuem cerca de 8.000 scans ou mais e de nacionais cerca de 4.000, todos da Disney.
É uma façanha e tanto amealhar essa quantidade imensa de scans de revistas em quadrinhos através da colaboração espontânea de seus membros.
Agora, pode-se perguntar para que tantos scans assim?
Para nada, oras.
É claro que se houver uma ditadura de esquerda no Brasil, tudo que for americanista será censurado e o que teremos para consumir será apenas as porcarias nacionais que a esquerda chama de cultura.
Por esse motivo, dadas as tendências políticas que se observam na América Latina, eu acho importantíssimo esse colecionismo tanto de ebooks como de scans.
Num mundo governado por esquerdistas quem tiver acesso a tal acervo de cunho direitista será um privilegiado.
Hello, good people....
ResponderExcluirOs comentários anteriores me deixaram numa situação indizível...
Explico: em cada comentário que leio vejo indícios de verdade, mas ...
Com certeza, existe um certo exagero no tocante a admissão de novos
colaboradores para esta maravilhosa empreitada.
Este tal de esquilômetro torna-se com certeza desnecessário e anacrônico. Na maioria dos blogs que participo como colaborador, fui ADMITIDO após simplesmente enviar uma produção para análise, sem a necessidade de entoar todos os mantras da confraria em questão..
No blog MANDRAKE ARCHIVE (excepcional) existe (para quem gosta de tutoriais) um tutorial auto-explicativo de como realizar o scan, utilizar o photo-shop e enviar o resultado para esta comunidade.
O trabalho enviado é então analisado e se estiver de acordo com os padrões do administrador é simplesmente publicado.
Por favor, consultem:
http://mandrakearchive.blogspot.com/p/sobre.html
O resto, torna-se auto promoção ou mesmo dar com uma mão e tirar com a outra. Meu grande amigo LUIZ DIAS, um dos PILARES da divulgação Disney JAMAIS impôs termos e exigências que tendem ao ridículo...mesmo assim ele trabalha com um grupo de colaboradores SELETOS e o material divulgado é de ALTÍSSIMO NÍVEL....
Parafraseando o primeiro comentário:
estes "caras" estão loucos...
Peter Hammill - SP - colaborador (com EXTREMO orgulho) deste blog.
Peter Hammill:
ExcluirEu estou fazendo um contraponto aos comentários.
Isso, é claro, não significa que eu concorde com tantas exigências e regulamentos.
Eu, como muitos aqui, gostaria de que fosse mais simples baixar essa "penca" de scans que o EsquiloScans tem mas, infelizmente, não é tão fácil assim.
Imagine você, entrar para esta confraria e de cara ter acesso a mais de 4.000 scans para baixar à vontade e todos eles raridades.
É claro que um aficionado pelos quadrinhos não medirá esforços em se submeter ao regulamento para ter acesso a esse acervo tentador.
Talvez até com o tempo a pessoa se acostume com a patota e passa a ser um esquilo não mais por causa dos scans e sim, por causa das amizades.
Eu participei por pouco tempo desse blog, acho que durou apenas uns 4 ou 5 dias a minha permanência, mas nesse tempo todo eu deixei meu PC baixando scans 24 horas por dia.
Revistas em quadrinhos que eu enchia os olhos quando as via nas bancas na minha infância e eu, pobre de mim, não podia comprar, acabei baixando desse blog e por muito tempo fez a minha alegria de jovem quarentão vivendo sua infância perdida.
Tudo na verdade, depende do quanto nos é valiosa uma revista em quadrinhos e para mim valia e vale muito até hoje, se bem que se eu for aceito novamente nesse blog, com certeza procurarei ir com menos sede ao pote e conhecer melhor essas pessoas fantásticas que fazem o EsquiloScans ser o blog que é hoje.
Vamos por partes...
ExcluirO Esquiloscans não tinha grandes regulamentos no principio quando aderi a ele, Cê dava o que tinha e a mais não era obrigado.
Agora, o Esquiloscans não é blog, é uma confraria de fanaticos de gibis Disney e não só. Como toda a confraria tem seus ritos e regras, acho isso até bastante normal.
E como eu disse no principio nem havia regras praticamente nenhumas.
Então, o que aconteceu entre antes e agora?
Pois, no grupo sempre houve muito respeito pelos direitos autorais (nesse caso da Abril), e se há quem abra o peito ás balas corajosamente, caso dos blogs, outros preferem trabalhar na sombra aguardando o dia em que essas questões sejam definitivamente ultrapassadas.
Daí que o pessoal que pensa que ainda tem direito de reclamar quando não compra revistas antigas, não caça números faltantes, não passa horas diante do scan, etc, e lhe vem tudo parar na sua porta, vieram batendo na nossa porta apenas querendo sugar scans e até vendê-los aí pelos MLs da vida. Aliás o mais recente e que criou mais celeuma foi aí o Wilson/Labrego/Susane/Denaldo/algum outro pseudônimo do qual me tenha esquecido, etc
Daí essas regras. Paga o justo pelo pecador? Claro. Mas algo tinha de ser feito. Leecher é bom pra torcida mas se a coisa virar, ninguém nos paga as despesas legais, ou ninguém nos vai defender a não ser nós mesmos...
Aquelas regras se traduzem a: esquilos sim, morcegos não. Queremos pessoal que contribua e não que venha simplesmente se aproveitar do risco que corremos.
De todo modo, aproveitando os ventos que sopram agora da Abril, estamos faz tempo disponibilizando nosso estoque pra restauração e divulgação pelos blogs especializados.
Logo, essa choradeira do 'são loucos, tanta regra, queremos é de graça já' não cola nem irá colar lá no grupo. Aquilo não é asilo, é uma meritocracia...
Se gosta, gosta, se não gosta fica assim...
Em termos do Mandrake, aconselho também o:
http://mandrake-comics.blogspot.pt/
dos meus amigos Venkit e Balaji. Colaboro regularmente com esse daí com tiras antigas: Pacifica por exemplo e dos anos 80 e 90. Mandrake´s Wedding, por exemplo.
Abraço a todos,
Paulo Marques
Paulo Marques:
ExcluirEntrei no blog que você indicou do Mandrake mas, infelizmente, está tudo em inglês.
Caso vocês saibam de algum blog do Mandrake, Flash Gordon, Fantasma (o Fantasma Brasil eu já conheço), etc. em português e puderem me passar, eu agradeço.
Paulo Marques:
ResponderExcluirPéra lá... Denaldo não...
Eu parei no Wilson Barbosa mesmo.
Se houve outros que tentaram me copiar aí é outro problema.
Todos os demais fakes que você citou são meus, exceto o Labrego que não é fake e sim, eu mesmo.
Por isso, espero que vocês não atribuam mais a mim os possíveis fakes que aparecerem por aí.
Quero me redimir perante vocês e já estou até escaneando algumas coisas conforme as especificações de vocês.
Pretendo escanear a Enciclopédia Disney de 9 volumes com mais de 2.000 páginas.
Só não comecei ainda porque as páginas são maiores do que o tamanho A4 e meu scanner é tamanho A4, mas estou pegando experiência com outras publicações.
Assim que eu comprar um scanner maior eu escanearei esses volumes e farei questão de doar ao grupo EsquioScans.
Senhores:
ResponderExcluirAcho que já captei o espírito da coisa no Esquiloscans.
Lembro-me de meu desejo infantil quase que obsessivo de tornar-me um escoteiro-mirim como os três sobrinhos do Donald.
Achava que minha vida seria cheia de aventuras como era a vida desses três escoteiros-mirins.
Apesar do Esquiloscans adotar o colecionismo de nozes como metáfora de sua existência, tenho certeza de que esse colecionismo tem mais a ver com o colecionismo de medalhas de honra ao mérito dos escoteiros-mirins.
No caso, os scans seriam as medalhas de honra ao mérito.
Já as gradações no esquilômetro seriam os níveis hierárquicos tais como o de general do Zezinho, Huguinho e Luizinho ou de grande C.H.E.F.E.
Apesar de essa metáfora ter sido aplicada aos esquilos Tico e Teco ela tem tudo a ver com a metáfora dos escoteiros-mirins.
Na literatura quadrinesca Disney nunca ouvi falar de colecionismo por parte dos esquilos Tico e Teco.
Esse colecionismo só se faz presente na família Pato onde o Tio Patinhas coleciona dinheiro, os escoteiros-mirins colecionam medalhas, o Pato Donald, eventualmente, coleciona selos postais, o Gastão coleciona amuletos, etc.
Podemos citar também o professor Pardal que coleciona inventos, o professor Ludovico que coleciona diplomas, títulos, especialidades, conhecimentos, etc., o Gilberto que devora livros e coleciona conhecimentos também, enfim, o colecionismo está muito presente na obra Disney da família dos patos.
Como podem ver, a ideia de atribuir esse colecionismo aos esquilos tem até mais a ver com a realidade pois os esquilos são animais coletores e armazenadores de alimentos.
Já um pato na vida real não colecionada nada, além do sentido pejorativo que teria o Patinhômetro ou Patômetro.
É melhor ficar como esquilos mesmo.
Eu estou citando isso aqui justamente porque, ao menos na infância, sempre alimentei o desejo secreto de encontrar amigos e colegas que como eu eram apaixonados pelos quadrinhos da Disney para podermos brincar e fantasiar as aventuras e brincadeiras que eu via nos gibis.
Ao me deparar com o Esquiloscans, essas reminiscências infantis vieram à tona e eu não conseguia entender o que exatamente essa ideia da Esquiloscans significava para mim.
Oras, significava exatamente tudo isso que descrevi acima: o desejo secreto que sempre tive de encontrar amigos que brincassem comigo de viver as aventuras Disney e que incorporassem os papéis dos personagens Disney como o Mickey, Donald e seus sobrinhos, etc.
Ainda criança, eu imaginava que quando crescesse eu teria três filhos e os batizaria com os nomes: José, Hugo e Luiz, tal era o meu desejo intenso de viver na realidade aquelas tão queridas aventuras Disney.
Cresci, casei-me e até hoje não tenho filhos mas acho que se eu os tivesse tido, inconscientemente acabaria batizando-os com esses nomes, sem me dar conta do porquê, pois com o tempo fui esquecendo-me dessas fantasias que ficaram recalcadas em mim na ânsia por tornar-me adulto e agir como tal.
Luiz Dias:
ResponderExcluirÀs vezes, é difícil compreender-se o que eu vinha buscando através da literatura quadrinística Disney porque o brasileiro não tem em si esse tipo de curiosidade muito bem expressa pelo célebre Platão na frase "Conhece-te a ti mesmo".
Essa curiosidade despertou em mim há muitos anos atrás mas, somente há 13 anos atrás eu tive não só a curiosidade como também a necessidade de empreender um projeto de médio e longo prazo na busca de meu autoconhecimento.
Uma das pessoas que conheço pela Internet que detém esse tipo de conhecimento é o célebre Olavo de Carvalho.
Noto isso em seus artigos e somente uma pessoa inteiramente de posse do conhecimento de seus processos intrapsíquicos é capaz de escrever como ele escreve.
Se existe no Brasil um gigante no autoconhecimento tanto de sua própria natureza humana como da dos demais esse alguém é Olavo de Carvalho.
Li sua autobiografia e pasme: ele também é filho de pais portugueses.
Acho que essa busca de autoconhecimento é típica de filhos de pais imigrantes portugueses pois essa busca, ao menos por mim, foi sentida como uma necessidade premente e urgente e não exatamente como uma mera curiosidade.
Oras, apesar de eu entender um pouco de filosofia não achei que a filosofia fosse me ajudar em alguma coisa e, por isso, aceitei como verdadeiro a frase de Olavo de Carvalho que diz que a filosofia precisa servir para descrever e entender a vida, senão ela não serve para nada.
Muitos filósofos atuais primeiro definem o que é a vida e depois tentam aplicar o que pensaram para descrever a vida.
Quando a vida não bate com a definição deles, eles logo pensam que a vida está errada e não a filosofia que elaboraram para descrever a vida.
Um exemplo típico é quando dizem que a verdade não existe.
Oras, se a verdade não existe e isso é uma verdade então a verdade existe porque nada poderia ser dito, até mesmo sobre a verdade, caso esta não existisse.
Tudo então não passaria de opinião pessoal e não valeria a pena perder-se tempo estudando.
Até mesmo o célebre Kant incorreu nesse erro: ele afirmou que nada pode ser concluído a partir do mundo exterior.
Oras, então como ele chegou a essa conclusão se nada pode ser apreendido do mundo exterior? Será que ele recebeu uma revelação divina?
Para não incorrer nesses erros primários que muitos grandes filósofos cometeram eu procurei desenvolver minha filosofia à partir de minha experiência pessoal de vida.
O duro de relembrar o passado para ancorar nosso conhecimento é que muitas emoções que pensávamos que já tinham passado em nós retornam com a mesma intensidade de antes: revoltas, frustrações, raivas, medos, invejas, etc.
Por isso, para eu prosseguir na minha busca tive que ir resolvendo todos esses estorvos que me apareciam no caminho, tendo que me dar aquilo que não tive no passado: gibis, livros, filmes, seriados, coleção de selos, curso de eletrônica, laboratório de eletrônica em casa, etc.
Foram tantas coisas que me foram tomando conta de mim e eu sentia-me pressionado a realizar que se eu não tivesse me dado uma profissão rentável eu teria me ferrado de verde e amarelo.
Os gibis tiveram o dom de enriquecer meu imaginário mas enriqueceu demais pelo jeito.
Era por isso que sempre me senti frustrado com a vida mesmo sabendo objetivamente que eu só tinha motivos para me sentir vitorioso.
Eram essas vontades inconscientes que me frustravam e eu não sabia mais o significado delas porque já raciocinava como adulto e não mais com uma lógica infantil que tive que ressuscitar em mim através, principalmente, dos gibis.