29.6.14

TIO PATINHAS DE OURO 02

Em outubro de 1979, foi lançado o segundo (E último) volume desta coleção que poderia ter sido um grande sucesso - mas não foi! A primeira história de Romano Scarpa (A Caça ao Tesouro) foi publicada na íntegra, e acrescida de outras - em 196 páginas, uma espécie de "embrião" dos "Disney Temáticos" de hoje em dia! 
Scan: João Labrego / Tratamento: Chutinosaco

ATENÇÃO: LINK CORRIGIDO COM PÁGINAS FALTANTES

12 comentários:

  1. Thanks a lot, Luiz! Congratulations for the 1.000.000 visits!!!

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  2. Saudações,

    É mesmo pena que não tenha dado resultado, tal a qualidade das histórias e da capa. Só vejo um "ponto negativo" para o seu insucesso...: o preço (60$00 na altura era cara para uma revista - então no Brasil...$$$).

    Obrigado por este post ( o nº1 é um dos meus memoráveis da Disney) que me é uma estreia com este nº2. Obrigado

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  3. Luiz Dias:

    Parabéns pela excelente restauração do scan.

    Parece até uma revista recém-saída da banca de jornal.

    Adianto-lhe que o Pato Donald de Ouro já se encontra em processo de UPLOAD (dentro de 2 horas estará disponível para baixar) e o Mickey de Ouro em processo de escaneamento.

    Somente para não perder o costume deixo aqui algumas elucubrações filosóficas sobre os quadrinhos Disney.

    Tenho notado, é claro que em mim mesmo pois nos outros isso é impossível, que à medida em que vou transformando as fantasias Disney em conhecimento, ou seja, correlacionado-as com as diversas necessidades subjetivas e objetivas pelas quais passamos nas diversas fases de nossas vidas, as mesmas vão adquirindo um significado mais interessante e mais divertido para nosso atual nível de desenvolvimento e idade.

    Oras, por que os quadrinhos Disney nos foram tão preciosos na infância? Porque eles davam voz às necessidades subjetivas em nosso íntimo que, de outra forma, seria-nos impossível verbalizá-las e satisfazê-las.

    Daí, inspirados pelos personagens Disney, íamos fantasiando aventuras que, de certa forma, nos supriam a vida de beleza, encantamento e fantasia.

    Bem... O que há de tão divertido e interessaante nisso atualmente?

    O divertido da coisa se dá quando percebemos em nós mesmos que ainda temos muito em comum com esses personagens Disney e que muitas de nossas idiossincrasias são resultado de sublimações dos comportamentos desses personagens.

    Por isso, depois de adulto, ao ler uma história Disney, não estou lendo uma história de algum personagem Disney e sim, de mim mesmo, caso vivesse a mesma aventura no mesmo cenário do personagem.

    Dizem que a vida é um teatro e nesse teatro, sem nos darmos conta disso, escolhemos o personagem que queremos viver.

    Oras, por eu ter me identificado interiormente com quase todos os personagens Disney, em alguns momentos ajo como o Pato Donald, em outros como o Tio Patinhas e em outros como o Mickey.

    Na maioria do tempo, ajo como o professor Ludovico e o Professor Pardal pois foram a estes personagens que consegui representar melhor no palco da vida.

    O Tio Patinhas até tentei representar mas, infelizmente, meu lado Pato Donald gastava tudo que eu tentava guardar e acumular.

    Já o personagem Mickey não se desenvolveu muito, ou melhor, se desenvolveu quase nada porque sempre fui medroso e dos bandidos preferi manter uma distância segura.

    He, he... Pode ser que essas conclusões sejam desagradáveis para muitos dos fãs Disney que ainda querem manter vivas as fantasias em seu estado original como eram na infância, mas creiam: enjôa ver as coisas sempre da mesma forma.

    Segundo Aristóteles o discurso humano é uma potência única, que se atualiza de quatro maneiras diversas: a poética, a retórica, a dialética e a analítica (lógica).

    Segundo essa teoria, tudo que há de novo na humanidade surge através de alguma forma vaga de sentimento ou intuição que acaba sendo verbalizado na linguagem poética.

    Em seguida, esse sentimento ou intuição se espalha por uma quantidade de pessoas que, através da retórica (discurso político) tentam lhe dar uma forma real e concreta na sociedade.

    Depois vem a dialética ou discurso filosófico que tenta impor aos fatos políticos uma compreensão mais racional e simples a fim de torná-la manipulável pelo pensamento crítico.

    Finalmente, vem o discurso analítico ou científico que acaba criando uma nova ciência para tal coisa nova, a fim de estudá-la metodicamente, ou insere-a numa ciência pré-existente reformulando ou aumentando essa mesma ciência.

    É mais ou menos isso que eu tento fazer com os quadrinhos Disney, ou seja, através deles conhecer a mim mesmo e me ver representado nas diversas fases de minha vida nesses personagens Disney que povoaram nossas mais caras fantasias infantis.

    Labrego

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  4. Sem as felizes e pertinentes considerações filosóficas do Labrego, tenho somente duas coisas a dizer:

    1) M.A.R.A.V.I.L.H.O.S.O.

    2) Muito Obrigado!

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  5. Caro amigo Luiz, se fizer o favor, coloque as páginas 110 e 111 que estão em falta.
    Muito obrigado pelo seu trabalho e parabéns pelo milhão de visitas. É um número muito importante e dá a importância que o Chutinosaco merece.
    Um abraço.
    Nuno

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    1. Nuno, como vai? Tudo bem?
      Muito obrigado por nos ajudar com seu aviso das páginas faltantes! Já refiz o arquivo e postei o gibi de novo, corrigido!

      Um grande abraço!
      Luiz Dias

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    2. Obrigado amigo Luíz. Como sempre, um excelente trabalho.
      Um grande abraço para o amigo Luíz e para todos os amigos do Chutinosaco.
      Nuno

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  6. Belo exemplar Disney! Grato.

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  7. Digitalizei o Nº 1 para o Blog Quadrinhos Antigos e foi um trabalho extremamente prazeroso. Parabéns pela digitalização do Nº 2. Só para ressaltar, gostaria de chamar a atenção para a qualidade das HQs dessa edição: temos Tony Strobl, Carl Barks, Giorgio Cavazzano, Romano Scarpa e Luciano Bottaro... Não que eu seja saudosista mais a qualidade é infinitamente superior quando comparada ao que se vê hoje. Acredito que o respeito ao leitor na época era uma das principais qualidades da Abril. E um autor respeitado por todos e que ainda não teve um tratamento justo por parte da Abril é o Don Rosa

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  8. Luiz Dias:

    Espero que a falta das páginas não tenha sido falha minha como não foi das outras vezes.

    Só estou passando aqui para avisar que o Essencial Disney 19 já está disponível para download.

    Gostaria, agora, de dar uma parada com os gibis e me dedicar um pouco mais ao resgate das enciclopédias e também da obra infanto-juvenil de Monteiro Lobato.

    Se for possível, gostaria de que sugerisse uma sequência para o escaneamento.

    Pretendo escanear a Enciclopédia Trópico, Os Bichos e a coleção completa em 15 volumes da obra infanto-juvenil de Monteiro Lobato, lançada pelo Círculo do Livro em 1992.

    Acredito que com esta contribuição enciclopédica e literária, terei contribuído grandemente para a divulgação da quadrinologia Disney do passado, pois o gibi por si só daquela época, pode parecer chato aos olhos de muitos jovens de hoje mas, por outro lado, caso o mesmo jovem esteja fluente na cultura daquela época bem como na maneira de expressá-la, o gibi tornar-se-á muito mais interessante.

    Para aqueles que tem a pretensão de, digamos, possuir um manual do escoteiro-mirim tal e qual aquele mostrado nas histórias dos escoteiros-mirins, também tenho a enciclopédia BARSA de 1972 em 16 volumes.

    Nessa enciclopédia, apesar de algumas desatualizações em relação aos tempos de hoje, trata de todo e qualquer assunto que se tenha algum tipo de interesse.

    Somente para ilustrar, procurei pelo verbete Itanhaém que é a cidade litorânea que mais frequento em minhas férias e achei-o.

    Enfim, as enciclopédias Trópico e Os Bichos têm a finalidade de seduzir seus leitores para apreciarem os temas nelas desenvolvidos.

    Já a enciclopédia BARSA tem a finalidade de apenas informar o leitor do mínimo que ele deve saber sobre praticamente todas as coisas.

    É ou não é um verdadeiro manual do escoteiro-mirim? Ainda mais que depois de escaneados podemos transportá-lo em um tablet ou num PSP como eu faço, para qualquer lugar em que formos.

    Labrego

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  9. Obrigado pela postagem.
    Alain

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  10. Há já muito tempo que estava à espera que esta revista fosse disponibilizada, e eis que finalmente chegou a hora. Muito obrigado!!!

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