Olá amigo Luiz, Apesar de não comentar você sabe que diariamente estou visitando o Chutinosaco, e curtindo os scans Disney e sua edições digitais. Estou te convidando a visitar o meu blog o Fantasma Brasil, que esta semana está voltado para algumas postagens que sairam no Chutinosaco. Não que que o Chuti precise desse fóco, pois ele faz o maior sucesso com "Hum Milhão de Acessos", mas propaganda e Canja de Galinha não fazem mal a ninguém e nunca é demais, he-he-he! Abraço Sabino
Salve grande Sabino! Sei que estamos sempre juntos, apesar da correria do dia a dia! É uma honra estar no blog "Fantasma Brasil", uma super referência em Lee Falk e sua obra magistral!
Aproveitando-me um pouco do tempo que tenho disponível já que ando programando algumas coisas em casa no computador, relativas à regressão polinomial, gostaria de deixar aqui um pouco mais de minhas impressões gibizescas.
A Internet é um mundo virtual onde podemos expor nossas mais caras fantasias sem o medo do constrangimento que sentiríamos, caso as expuséssemos socialmente no mundo real.
Certa vez, quando eu já tinha 40 anos de idade, a Dona Maria da padaria, na qual eu comprava sempre fiado desde cigarro até cerveja, pois estava desempregado e ela me fiou por quase 6 meses, convidou-me para ir à noite à sua igreja (a Universal do Edir Macedo).
Eu lhe respondi que eu era feliz sem igreja mesmo.
Ela então me perguntou:- Mas como você é feliz se está desempregado?
Eu respondi que não estava desempregado e sim, de férias não remuneradas.
Então ela perguntou:- Mas como você é feliz se está sem dinheiro?
Eu respondi que não tinha dinheiro mas tinha crédito, principalmente com ela.
Ela, já meio cabreira, perguntou:- Como você é feliz se está vivendo às custas de sua mulher?
Eu respondi:- Dona Maria, vou lhe dizer uma grande verdade: o homem só aprende a ser feliz depois que perde a vergonha na cara. Antes disso ele é sempre infeliz.
Ela ficou impressionada com essa minha resposta e disse:- Essa é nova para mim. Essa eu nunca tinha ouvido.
E terminou por aí o assunto e lá fui eu tomar minha cerveja, fiado como sempre.
Oras, o que eu quero concluir com essa minha experiência ocorrida há quase 10 anos atrás?
Gostaria de concluir o seguinte: no mundo virtual podemos nos expor à vontade, colocando em palavras as impressões profundas que os gibis nos despertam mas que são apenas sentidas e não compreendidas racionalmente.
À medida em que vamos nos revelando através de nossas fantasias, vamos compreendendo-as e as apreciando de maneira mais adulta e crítica.
Podemos até descobrir que nunca gostamos de gibis de fato mas por falta de coisa melhor como televisão, por exemplo, acabamos fazendo do gibi nossa principal fonte de entretenimento na infância.
Por isso, para quem me acompanhou em muitos de meus comentários neste blog, deve ter notado que eu fiz uma tentativa, creio eu bem-sucedida, de compreender racionalmente minha paixão pelos gibis da Disney.
He, he... É claro que fui compreendendo perfeitamente minhas razões para ser fã dos gibis da Disney, percebendo que as histórias disneyanas preenchiam a minha vida de fantasias, sonhos, aventuras, amizades, etc. que eu não podia viver na infância e isso me causava um tédio danado.
A parte chata dessa racionalização de nossas paixões gibizescas é que à medida em que vamos nos convencendo da veracidade e objetividade delas, os gibis e as nossas fantasias agregadas a eles vão perdendo a graça e vamos ficando, digamos, mais adultos.
É claro que nossa capacidade de fantasiar nunca acaba: ela apenas se transforma em outras coisas como, por exemplo, desenvolver um programa de computador para ganhar na mega-sena, que acaba nos dando muito mais prazer hoje do que ler um gibi.
Aprendi com essa experiência que nosso cérebro é incompetente para lidar com sentimentos, emoções, impressões subjetivas, etc.
À medida em que vamos transformando esses sentimentos, emoções, impressões subjetivas em palavras e conceitos, nosso cérebro começa a supera-los, desenvolvendo sozinho, estratégias de superação ou readaptação das mesmas.
Muita gente acha que o crescimento na vida é devido aos estudos, ao trabalho, enfim, às coisas ditas sérias que fazemos hoje, ou seja, exige muito esforço de nossa parte.
Nada disso. O crescimento é natural na gente e, por isso, à medida em que vamos racionalizando nosso lado subjetivo, vamos nos tornando cada vez mais objetivos e focados em nossos projetos de vida.
Todo discurso é uma metáfora: gibis, política, faroeste, futebol, etc.
O futebol é a metáfora preferida de nosso ex-presidente Lula.
No nosso caso, fãs da Disney, a nossa metáfora preferida foram e são as histórias Disney juntamente com seus personagens.
Esse discurso Disney precisa ser desenvolvido em nós, através da exteriorização do mesmo (verbalização), a fim de que possamos desenvolve-lo e aplica-lo em nossas vidas no presente, tornando melhor e mais feliz nossas vidas.
Somente ler os gibis e esperar, através deles, sentir as mesmas emoções que sentíamos na infância, creio eu, não é o melhor caminho para alcançarmos a maturidade e a compreensão de nós mesmos.
Somente para frisar que a minha paixão pelos quadrinhos não se extinguiu em minhas buscas pela verdade, informo-lhe que graças às pessoas dedicadas e abnegadas como você e outros, tenho hoje mais de 33.000 scans salvos em HD.
Mantenho uma cópia em HD externo de 1 terabyte guardada a sete chaves.
Esses scans já ocupam no HD cerca de 700 gigabytes.
Logo, logo terei que comprar um novo HD externo para continuar guardando essas preciosidades.
Obrigado pela postagem.
ResponderExcluirAlain
Olá amigo Luiz,
ResponderExcluirApesar de não comentar você sabe que diariamente estou visitando o Chutinosaco, e curtindo os scans Disney e sua edições digitais.
Estou te convidando a visitar o meu blog o Fantasma Brasil, que esta semana está voltado para algumas postagens que sairam no Chutinosaco.
Não que que o Chuti precise desse fóco, pois ele faz o maior sucesso com "Hum Milhão de Acessos", mas propaganda e Canja de Galinha não fazem mal a ninguém e nunca é demais, he-he-he!
Abraço
Sabino
Salve grande Sabino!
ExcluirSei que estamos sempre juntos, apesar da correria do dia a dia!
É uma honra estar no blog "Fantasma Brasil", uma super referência em Lee Falk e sua obra magistral!
Muito obrigado e um grande abraço!
Luiz Dias
Luiz Dias:
ResponderExcluirAproveitando-me um pouco do tempo que tenho disponível já que ando programando algumas coisas em casa no computador, relativas à regressão polinomial, gostaria de deixar aqui um pouco mais de minhas impressões gibizescas.
A Internet é um mundo virtual onde podemos expor nossas mais caras fantasias sem o medo do constrangimento que sentiríamos, caso as expuséssemos socialmente no mundo real.
Certa vez, quando eu já tinha 40 anos de idade, a Dona Maria da padaria, na qual eu comprava sempre fiado desde cigarro até cerveja, pois estava desempregado e ela me fiou por quase 6 meses, convidou-me para ir à noite à sua igreja (a Universal do Edir Macedo).
Eu lhe respondi que eu era feliz sem igreja mesmo.
Ela então me perguntou:- Mas como você é feliz se está desempregado?
Eu respondi que não estava desempregado e sim, de férias não remuneradas.
Então ela perguntou:- Mas como você é feliz se está sem dinheiro?
Eu respondi que não tinha dinheiro mas tinha crédito, principalmente com ela.
Ela, já meio cabreira, perguntou:- Como você é feliz se está vivendo às custas de sua mulher?
Eu respondi:- Dona Maria, vou lhe dizer uma grande verdade: o homem só aprende a ser feliz depois que perde a vergonha na cara. Antes disso ele é sempre infeliz.
Ela ficou impressionada com essa minha resposta e disse:- Essa é nova para mim. Essa eu nunca tinha ouvido.
E terminou por aí o assunto e lá fui eu tomar minha cerveja, fiado como sempre.
Oras, o que eu quero concluir com essa minha experiência ocorrida há quase 10 anos atrás?
Gostaria de concluir o seguinte: no mundo virtual podemos nos expor à vontade, colocando em palavras as impressões profundas que os gibis nos despertam mas que são apenas sentidas e não compreendidas racionalmente.
À medida em que vamos nos revelando através de nossas fantasias, vamos compreendendo-as e as apreciando de maneira mais adulta e crítica.
Podemos até descobrir que nunca gostamos de gibis de fato mas por falta de coisa melhor como televisão, por exemplo, acabamos fazendo do gibi nossa principal fonte de entretenimento na infância.
Por isso, para quem me acompanhou em muitos de meus comentários neste blog, deve ter notado que eu fiz uma tentativa, creio eu bem-sucedida, de compreender racionalmente minha paixão pelos gibis da Disney.
He, he... É claro que fui compreendendo perfeitamente minhas razões para ser fã dos gibis da Disney, percebendo que as histórias disneyanas preenchiam a minha vida de fantasias, sonhos, aventuras, amizades, etc. que eu não podia viver na infância e isso me causava um tédio danado.
A parte chata dessa racionalização de nossas paixões gibizescas é que à medida em que vamos nos convencendo da veracidade e objetividade delas, os gibis e as nossas fantasias agregadas a eles vão perdendo a graça e vamos ficando, digamos, mais adultos.
É claro que nossa capacidade de fantasiar nunca acaba: ela apenas se transforma em outras coisas como, por exemplo, desenvolver um programa de computador para ganhar na mega-sena, que acaba nos dando muito mais prazer hoje do que ler um gibi.
Aprendi com essa experiência que nosso cérebro é incompetente para lidar com sentimentos, emoções, impressões subjetivas, etc.
À medida em que vamos transformando esses sentimentos, emoções, impressões subjetivas em palavras e conceitos, nosso cérebro começa a supera-los, desenvolvendo sozinho, estratégias de superação ou readaptação das mesmas.
Continua...
Continuação...
ResponderExcluirMuita gente acha que o crescimento na vida é devido aos estudos, ao trabalho, enfim, às coisas ditas sérias que fazemos hoje, ou seja, exige muito esforço de nossa parte.
Nada disso. O crescimento é natural na gente e, por isso, à medida em que vamos racionalizando nosso lado subjetivo, vamos nos tornando cada vez mais objetivos e focados em nossos projetos de vida.
Todo discurso é uma metáfora: gibis, política, faroeste, futebol, etc.
O futebol é a metáfora preferida de nosso ex-presidente Lula.
No nosso caso, fãs da Disney, a nossa metáfora preferida foram e são as histórias Disney juntamente com seus personagens.
Esse discurso Disney precisa ser desenvolvido em nós, através da exteriorização do mesmo (verbalização), a fim de que possamos desenvolve-lo e aplica-lo em nossas vidas no presente, tornando melhor e mais feliz nossas vidas.
Somente ler os gibis e esperar, através deles, sentir as mesmas emoções que sentíamos na infância, creio eu, não é o melhor caminho para alcançarmos a maturidade e a compreensão de nós mesmos.
Labrego
Luiz Dias:
ResponderExcluirSomente para frisar que a minha paixão pelos quadrinhos não se extinguiu em minhas buscas pela verdade, informo-lhe que graças às pessoas dedicadas e abnegadas como você e outros, tenho hoje mais de 33.000 scans salvos em HD.
Mantenho uma cópia em HD externo de 1 terabyte guardada a sete chaves.
Esses scans já ocupam no HD cerca de 700 gigabytes.
Logo, logo terei que comprar um novo HD externo para continuar guardando essas preciosidades.
Um grande abraço.
Muito obrigado, mestre!
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