Como já postei anteriormente neste blog, venho novamente comunicar-lhe acerca de minhas experiências no mundo real representado pelo radioamadorismo e no mundo virtual representado pelo universo Disney.
No radioamador ou PX procuro expressar aquilo que expresso no mundo virtual da Internet como sendo agentes motivadores de nossa conduta humana na sociedade e no mundo que nos cerca.
Por incrível que pareça, tais expressões de minha realidade subjetiva, encontram eco nas realidades subjetivas dos demais radioamadores.
Os momentos em que sou mais elogiado no radioamadorismo são justamente naqueles momentos em que tento traduzir não só minha conduta como também a de terceiros, tomando como referencial os personagens Disney.
O que tento dizer com todo esse linguajar pedante é que os personagens Disney adquiriram vida própria em nossos inconscientes, por mais que tentemos negar isso para nós mesmos.
Não somos exatamente alguém original e sim, somos apenas arremedos desses queridos e amados personagens Disney que adoraríamos sermos iguais a eles.
É importante, até mesmo para nossa felicidade pessoal, aprendermos a enxergar os gibis dessa forma, principalmente porque o mundo não é exatamente como Walt Disney gostaria que fosse.
O mundo e a sociedade é composta por indivíduos que carregam dentro de si muitas frustrações sejam elas infantis, familiares, sociais, profissionais, etc.
Oras, um sistema político eficiente é aquele que nos faz crer que a culpa e a responsabilidade de nossos fracassos é da gente mesmo e não da forma como a sociedade está organizada.
Por isso, gostaria de patentear a importância do Tio Patinhas e do Pato Donald na formação de nossa personalidade humana.
O Pato Donald representa em nosso imaginário infantil aquele cara que só sabe viver a vida enquanto que o Tio Patinhas representa aquele cara que só sabe ganhar a vida.
Oras, todos nós temos um pouco de Tio Patinhas em nós mas também temos muito de Pato Donald em nós, por mais que tentemos disfarçar isso em nós com uma certa moral tipo escoteiros-mirins.
A verdade verdadeira é que os personagens Disney nos justificam e nos engrandecem naquilo que somos e nem sabemos que somos.
E por que não sabemos que somos aquilo que somos? Justamente porque os discursos social e político atuais não nos enquadram em nenhuma categoria humana reconhecível além daquelas prescritas pelo discurso politicamente correto, ou seja, sentimo-nos alienígenas em nosso próprio planeta, como se estivéssemos armando complôs para destruí-lo e não para torna-lo cada vez melhor para a nossa própria sobrevivência.
Enfim, Walt Disney estava corretíssimo em muitas de suas ideias subliminares que ele passava através de seus gibis.
A vida feliz é a vida do caipira, ou seja, do cara que nasceu, cresceu e se desenvolveu em função de seus cinco sentidos e não daquilo que chamamos ideias alienígenas em relação àquilo que nos toca mais de perto.
À partir do momento em que nos permitimos sermos crianças novamente é que compreendemos a verdadeira verdade.
E não digo sermos crianças no sentido que os adultos interpretam que uma criança é e sim, como a criança que realmente fomos, apesar de sentirmos muito medo dessa criança.
O mais interessante de tudo nesse processo de resgate da criança que fui no passado é que descobri que essa criança era altamente individualista e egoísta, ou seja, que as coisas ou lhe causavam conforto ou desconforto, ou seja, o que é bom é bom e o que é mau é mau, independentemente daquilo que fomos condicionados a acreditar que era bom apesar de ser sentido por nós como mau.
Eu, hoje, me deixo guiar por essa criança interior que ainda carrego em meu cérebro através do ressuscitamento de certas vias neurais bruscamente interrompidas em meu processo de crescimento na vida.
Por mais que nos esforcemos para acreditar que as pessoas que nos educaram quiseram nosso bem o que no fundo sentimos é que nos quiseram o nosso mal.
Finalizando a postagem o que eu quero dizer é que Walt Disney sobe compor através de histórias em quadrinhos e até mesmo em desenhos animados aquilo que toda criança gostaria de ser ou de ter sido, independentemente de geração, época ou ideologia política.
Talvez algo de minha educação no passado tenha se perdido de alguma forma.
O que sei hoje é que se fazendo de pobre coitado e incapaz eu nunca me senti feliz na vida, sentindo-me, inclusive, indigno de minha própria vida.
Quando somos crianças ainda, sentimo-nos na pungência de nos fazermos de coitados e vítimas para angariarmos dos adultos que nos cercam aquilo que nos é necessário ou desejável.
Reconheço em mim mesmo que usei-me sobejamente desse estratagema infantil para ao menos as pessoas me deixarem em paz, não necessariamente para obter algo delas.
Por isso, cresci sem uma clara situação do significado do dinheiro, por exemplo, achando que ele mais me fazia sofrer do que gozar a vida.
O problema se deu quando eu observei que todo mundo se importava com meu dinheiro, menos eu...
He, he... Por isso que eu digo que a salvação vem depois dos 40 anos de idade...
É nessa idade que aprendemos a colocar em primeiro lugar as nossas próprias necessidades e em seguindo ou último lugar as necessidades dos outros.
O mais interessante desse processo de crescimento é que o mesmo se parece muito com o evangelho bíblico, ou seja, faça pelos outros o que gostaria que os outros lhe fizessem.
Dessa forma, consegui depois dos 40 anos me dar a mesma vida que eu achava maravilhosa para os outros.
Na juventude eu achava que sabia tudo que era bom para os outros e procurava ajudar os outros a encontrarem em si mesmos as razões que eu achava serem melhores para eles.
O que eu me esquecia de fazer na juventude era de se importar comigo mesmo.
Por isso, quando me veio a crise dos 40 anos foi um Deus-nos-acuda.
Uma auto-cobrança atrás da outra.
Resolvi essas auto-cobranças dando-me as coias que no passado eu nunca pude ter e, justificando dessa forma, todo meu sacrifício do passado.
Uma dessas coisas e das quais mais me orgulho de ter me dado é a minha coleção de gibis virtuais que hoje ultrapassam a cifra de 25.000 gibis.
Essa eu considero, tanto objetiva quanto subjetivamente falando, uma grande façanha que me proporcionou uma maior convicção e fé em minhas escolhas do passado.
São exatamente pessoas como você, que nos ajudam a realizar velhos sonhos de infância, que fomentam maior crescimento e desenvolvimento na sociedade, muito mais que os próprios políticos de plantão.
Talvez seja esse o motivo de toda essa explosão de insatisfação popular no Brasil inteiro.
Para mim, ao menos quem representa o melhor de minha infância, sempre será você e toda a equipe do site Esquiloscans.
Não existe no mundo melhores pessoas que estas para me representarem naquilo que sempre sonhei e desejei em toda a minha infância.
Interessante observar o preço das revistas. Obrigado pelas postagens.
ResponderExcluirLuiz Dias:
ResponderExcluirComo já postei anteriormente neste blog, venho novamente comunicar-lhe acerca de minhas experiências no mundo real representado pelo radioamadorismo e no mundo virtual representado pelo universo Disney.
No radioamador ou PX procuro expressar aquilo que expresso no mundo virtual da Internet como sendo agentes motivadores de nossa conduta humana na sociedade e no mundo que nos cerca.
Por incrível que pareça, tais expressões de minha realidade subjetiva, encontram eco nas realidades subjetivas dos demais radioamadores.
Os momentos em que sou mais elogiado no radioamadorismo são justamente naqueles momentos em que tento traduzir não só minha conduta como também a de terceiros, tomando como referencial os personagens Disney.
O que tento dizer com todo esse linguajar pedante é que os personagens Disney adquiriram vida própria em nossos inconscientes, por mais que tentemos negar isso para nós mesmos.
Não somos exatamente alguém original e sim, somos apenas arremedos desses queridos e amados personagens Disney que adoraríamos sermos iguais a eles.
É importante, até mesmo para nossa felicidade pessoal, aprendermos a enxergar os gibis dessa forma, principalmente porque o mundo não é exatamente como Walt Disney gostaria que fosse.
O mundo e a sociedade é composta por indivíduos que carregam dentro de si muitas frustrações sejam elas infantis, familiares, sociais, profissionais, etc.
Oras, um sistema político eficiente é aquele que nos faz crer que a culpa e a responsabilidade de nossos fracassos é da gente mesmo e não da forma como a sociedade está organizada.
Por isso, gostaria de patentear a importância do Tio Patinhas e do Pato Donald na formação de nossa personalidade humana.
O Pato Donald representa em nosso imaginário infantil aquele cara que só sabe viver a vida enquanto que o Tio Patinhas representa aquele cara que só sabe ganhar a vida.
Oras, todos nós temos um pouco de Tio Patinhas em nós mas também temos muito de Pato Donald em nós, por mais que tentemos disfarçar isso em nós com uma certa moral tipo escoteiros-mirins.
A verdade verdadeira é que os personagens Disney nos justificam e nos engrandecem naquilo que somos e nem sabemos que somos.
E por que não sabemos que somos aquilo que somos? Justamente porque os discursos social e político atuais não nos enquadram em nenhuma categoria humana reconhecível além daquelas prescritas pelo discurso politicamente correto, ou seja, sentimo-nos alienígenas em nosso próprio planeta, como se estivéssemos armando complôs para destruí-lo e não para torna-lo cada vez melhor para a nossa própria sobrevivência.
Enfim, Walt Disney estava corretíssimo em muitas de suas ideias subliminares que ele passava através de seus gibis.
A vida feliz é a vida do caipira, ou seja, do cara que nasceu, cresceu e se desenvolveu em função de seus cinco sentidos e não daquilo que chamamos ideias alienígenas em relação àquilo que nos toca mais de perto.
Continuando...
ResponderExcluirÀ partir do momento em que nos permitimos sermos crianças novamente é que compreendemos a verdadeira verdade.
E não digo sermos crianças no sentido que os adultos interpretam que uma criança é e sim, como a criança que realmente fomos, apesar de sentirmos muito medo dessa criança.
O mais interessante de tudo nesse processo de resgate da criança que fui no passado é que descobri que essa criança era altamente individualista e egoísta, ou seja, que as coisas ou lhe causavam conforto ou desconforto, ou seja, o que é bom é bom e o que é mau é mau, independentemente daquilo que fomos condicionados a acreditar que era bom apesar de ser sentido por nós como mau.
Eu, hoje, me deixo guiar por essa criança interior que ainda carrego em meu cérebro através do ressuscitamento de certas vias neurais bruscamente interrompidas em meu processo de crescimento na vida.
Por mais que nos esforcemos para acreditar que as pessoas que nos educaram quiseram nosso bem o que no fundo sentimos é que nos quiseram o nosso mal.
Finalizando a postagem o que eu quero dizer é que Walt Disney sobe compor através de histórias em quadrinhos e até mesmo em desenhos animados aquilo que toda criança gostaria de ser ou de ter sido, independentemente de geração, época ou ideologia política.
Prezado Luiz Dias:
ResponderExcluirTalvez algo de minha educação no passado tenha se perdido de alguma forma.
O que sei hoje é que se fazendo de pobre coitado e incapaz eu nunca me senti feliz na vida, sentindo-me, inclusive, indigno de minha própria vida.
Quando somos crianças ainda, sentimo-nos na pungência de nos fazermos de coitados e vítimas para angariarmos dos adultos que nos cercam aquilo que nos é necessário ou desejável.
Reconheço em mim mesmo que usei-me sobejamente desse estratagema infantil para ao menos as pessoas me deixarem em paz, não necessariamente para obter algo delas.
Por isso, cresci sem uma clara situação do significado do dinheiro, por exemplo, achando que ele mais me fazia sofrer do que gozar a vida.
O problema se deu quando eu observei que todo mundo se importava com meu dinheiro, menos eu...
He, he... Por isso que eu digo que a salvação vem depois dos 40 anos de idade...
É nessa idade que aprendemos a colocar em primeiro lugar as nossas próprias necessidades e em seguindo ou último lugar as necessidades dos outros.
O mais interessante desse processo de crescimento é que o mesmo se parece muito com o evangelho bíblico, ou seja, faça pelos outros o que gostaria que os outros lhe fizessem.
Dessa forma, consegui depois dos 40 anos me dar a mesma vida que eu achava maravilhosa para os outros.
Na juventude eu achava que sabia tudo que era bom para os outros e procurava ajudar os outros a encontrarem em si mesmos as razões que eu achava serem melhores para eles.
O que eu me esquecia de fazer na juventude era de se importar comigo mesmo.
Por isso, quando me veio a crise dos 40 anos foi um Deus-nos-acuda.
Uma auto-cobrança atrás da outra.
Resolvi essas auto-cobranças dando-me as coias que no passado eu nunca pude ter e, justificando dessa forma, todo meu sacrifício do passado.
Uma dessas coisas e das quais mais me orgulho de ter me dado é a minha coleção de gibis virtuais que hoje ultrapassam a cifra de 25.000 gibis.
Essa eu considero, tanto objetiva quanto subjetivamente falando, uma grande façanha que me proporcionou uma maior convicção e fé em minhas escolhas do passado.
São exatamente pessoas como você, que nos ajudam a realizar velhos sonhos de infância, que fomentam maior crescimento e desenvolvimento na sociedade, muito mais que os próprios políticos de plantão.
Talvez seja esse o motivo de toda essa explosão de insatisfação popular no Brasil inteiro.
Para mim, ao menos quem representa o melhor de minha infância, sempre será você e toda a equipe do site Esquiloscans.
Não existe no mundo melhores pessoas que estas para me representarem naquilo que sempre sonhei e desejei em toda a minha infância.