1.6.13

LUSTIGES TASCHENBUCH SPEZIAL 48

Scan e Tratamento: Boerse BZ
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2 comentários:

  1. Luiz Dias:

    Às vezes, me surpreendo a mim mesmo pensando e raciocinado como uma criança diante de seu primeiro gibi da Disney.

    Por outro lado, também me surpreendo quando minhas surpresas me levam a raciocinar sobre estas mesmas surpresas.

    Isso é mais parecido com algo que podemos chamar de uma volta para dentro de si mesmo ou, quem sabe, uma forma de se autoanalisar e se autoconhecer.

    O que sei dizer de preciso e de suficiente em todo esse exercício mental que elaboro a respeito de mim mesmo é, digamos, a influência quase que total dos quadrinhos Disney sobre a formação de minha personalidade.


    Eu, por exemplo, não sei dizer exatamente onde eu estou sendo econômico ou dando uma de Tio Patinhas, ou quando estou sendo caridoso ou dando uma de escoteiro-mirim que tem o dever de praticar uma boa ação por dia, ou quando estou sendo inteligente ou inventando uma nova babaquice como o professor Pardal.

    Percebe, meu caro amigo, como é difícil nos definirmos na vida sem a constante recorrência aos nossos tão amados personagens Disney?

    Às vezes, me pergunto:- O que eu sou?

    As respostas me vem claramente no meu pensamento:- No trabalho, você é o Tio Patinhas, no lazer você é um escoteiro-mirim, nos estudos você é um professor Ludovico, enfim, para tudo na vida há um personagem Disney a nos inspirar como devemos ser, nos comportar e até mesmo o que devemos sentir em relação às coisas que nos tocam ou sensibilizam nossos cinco sentidos durante nossa curta ou prolongada existência neste planeta.

    É com tristeza, infelizmente, que tenho que descobrir, depois de adulto, que Walt Disney é hoje apenas uma marca comercial e todo aquele sentimento se motivação que inspirou o grande pai de nós mesmos jamais se reproduzirá no mundo objetivo dos fatos.

    A mesma tristeza que senti diante da morte de Elvis Presley quando eu ainda tinha 13 anos de idade, sinto ao deparar-me com o fato de que Walt Disney foi único e inigualável,

    Por tudo isso que lhe exponho, meu caro amigo Luiz Dias, compreendo hoje o quanto é difícil em nossa vida cotidiana, a gente se desapegar das coisas que tão ciosamente amamos com toda a força de nossas almas, sejam elas infantis ou adultas.

    Por tudo isso que exponho, cheguei à conclusão de que devemos, em nossas ações do dia a dia, sempre dar um significado elevado para estas ações.

    Na infância éramos ricos de significados pois se dávamos azar na vida, logo pensávamos:- Eu não passo de um Pato Donald na vida.

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  2. Por outro lado, se dávamos sorte na vida, logo pensávamos:- Legal, a deusa da sorte gostou de mim ou alguém lencima (sic) gosta de mim,

    Enfim, tínhamos pensamentos mágicos para resolvermos qualquer tipo de problema ou dificuldade que aparecesse à nossa frente.

    Enfim, crescíamos e nos desenvolvíamos seguindo nossos instintos e natureza mas, em algum momento, sentimo-nos cobrados por tudo aquilo que fizeram por nós no passado,

    Creio que nesse momento caímos na armadilha que nossos pais caíram, nossos avós caíram, nossos bisavós caíram, ou seja, deixamos de lado nossas fantasias, interesses e vontades para fazermos das fantasias, interesses e vontades alheias e que nunca nos fizeram sentido as nossas fantasias, vontades e interesses.

    Conclusão de tudo isso:

    Walt Disney, com o seu jeito de ser e de se expressar, convidava-nos a embarcar em seu mundo de fantasia e de alegria ao passo que hoje as fantasias (principalmente as comunistas por vias politicas) já não fazem tanto sentido assim para nosso imaginário infantil.

    Muita gente acha que conhecer o mal e a exploração capitalista é sinônimo de ser inteligente e realista.

    Eu, pensando como essa nova escola prega, nunca consegui me sentir feliz na vida.

    Foi aí que retomei meus velhos hábitos infantis: voltar a ler gibis.

    Sim, por aí eu percebi algo importante em minha vida: eu nunca me importei com o Brasil ou com aquilo que chamam de Brasil. Por mim, poderia existir ou não existir que daria na mesma.

    De fato, a única coisa que me chateou de fato foi saber que os grandes criadores e desenhista as das aventuras Disney já estão velhinhos e acabados e não são fadas, nem gnomos, nem duendes que vivem eternamente mas sim, pessoas comuns como eu que souberam fazer com seus talentos, desse mundo de dores e desilusões um grande parque de diversões.

    Dessa forma eu tento e me esforço, meu caro amigo Luiz Dias, em te prestar essa humilde homenagem não somente para você como também para todos aqueles que contribuíram para que o ideal Disney tornasse-se uma realidade ao menos em nossa imaginação.

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