Estive comparando os scans restaurados com os simplesmente escaneados e a diferença é brutal.
Realmente, o trabalho de restauração dos scans feito por você e muitos outros é na verdade uma obra-de-arte.
Meus mais sinceros parabéns pelo trabalho árduo de vocês na restauração dos scans disponíveis no EsquiloScan.
Apesar de minha filhar ter baixado bastante scans em estado bruto, eu não deixarei de frequentar seu blog para ir substituindo os scans originais pelos restaurados.
Meu amigo João...muito obrigado! Me emocionou seus comentários - pois só dignificam o que eu, meus colaboradores e amigos blogueiros fazemos diariamente. Evidente que as nossas maiores lembranças são o papel em nossas mãos...o cheiro, as côres...mas na virtualidade dos quadrinhos da linguagem na web...a restauração digital nos revive tudo outra vez...como se tivesse sido impresso hoje! Um grande abraço!
Quando eu me ocupava com a filatelia havia finais de semana que eu os passava integralmente às voltas com os sêlos postais.
O trabalho era árduo pois tinha que localizar o sêlo no catálogo pelo país e pelo ano de emissão, cortar o protetor plástico no tamanho do selo, imprimir na impressora a folha do álbum correspondente (tenho os álbuns de todos os países em formato PDF), colar o protetor plástico na área correspondente ao sêlo e finalmente colocar o sêlo dentro do protetor plástico.
No máximo eu conseguia afixar nos álbuns cerca de 50 sêlos por final de semana e consegui afixar cêrca de 3.000 sêlos.
Ao final de cada sessão filatélica eu sentia algo esquisito como se tivesse dado a volta ao mundo sem sair do lugar.
Creio que a visão e a manipulação dos sêlos com seus símbolos culturais de cada país íam ativando certas vias neurais em meu cérebro que me faziam sentir como se conhecesse o povo de cada país bem como seus sonhos e ambições.
Acredito que a filatelia seja um hobbye que ajuda a internalizar em nós a cultura de cada país sem nos darmos conta disso.
Por exemplo, percebi que em países muito frios os temas filatélicos são todos representados por figuras estilizadas (dia internacional da mulher, por exemplo, sempre representado por uma figura que sugere uma mulher e não a figura de uma mulher de fato).
Os sêlos dos países comunistas são os mais megalômanos, repletos de temas alusivos à conquista espacial e ao culto das personalidades importantes do país.
Já os sêlos de países desenvolvidos como os EUA são os mais feios e sem graça.
Acredito que a filatelia seja um passatempo levado a sério em países culturalmente pobres e, por isso, os EUA não se ocupam tanto em emitir sêlos bonitos.
Luiz Dias:
ResponderExcluirEstive comparando os scans restaurados com os simplesmente escaneados e a diferença é brutal.
Realmente, o trabalho de restauração dos scans feito por você e muitos outros é na verdade uma obra-de-arte.
Meus mais sinceros parabéns pelo trabalho árduo de vocês na restauração dos scans disponíveis no EsquiloScan.
Apesar de minha filhar ter baixado bastante scans em estado bruto, eu não deixarei de frequentar seu blog para ir substituindo os scans originais pelos restaurados.
Meu amigo João...muito obrigado!
ExcluirMe emocionou seus comentários - pois só dignificam o que eu, meus colaboradores e amigos blogueiros fazemos diariamente.
Evidente que as nossas maiores lembranças são o papel em nossas mãos...o cheiro, as côres...mas na virtualidade dos quadrinhos da linguagem na web...a restauração digital nos revive tudo outra vez...como se tivesse sido impresso hoje!
Um grande abraço!
Luiz Dias
Luiz Dias:
ExcluirQuando eu me ocupava com a filatelia havia finais de semana que eu os passava integralmente às voltas com os sêlos postais.
O trabalho era árduo pois tinha que localizar o sêlo no catálogo pelo país e pelo ano de emissão, cortar o protetor plástico no tamanho do selo, imprimir na impressora a folha do álbum correspondente (tenho os álbuns de todos os países em formato PDF), colar o protetor plástico na área correspondente ao sêlo e finalmente colocar o sêlo dentro do protetor plástico.
No máximo eu conseguia afixar nos álbuns cerca de 50 sêlos por final de semana e consegui afixar cêrca de 3.000 sêlos.
Ao final de cada sessão filatélica eu sentia algo esquisito como se tivesse dado a volta ao mundo sem sair do lugar.
Creio que a visão e a manipulação dos sêlos com seus símbolos culturais de cada país íam ativando certas vias neurais em meu cérebro que me faziam sentir como se conhecesse o povo de cada país bem como seus sonhos e ambições.
Acredito que a filatelia seja um hobbye que ajuda a internalizar em nós a cultura de cada país sem nos darmos conta disso.
Por exemplo, percebi que em países muito frios os temas filatélicos são todos representados por figuras estilizadas (dia internacional da mulher, por exemplo, sempre representado por uma figura que sugere uma mulher e não a figura de uma mulher de fato).
Os sêlos dos países comunistas são os mais megalômanos, repletos de temas alusivos à conquista espacial e ao culto das personalidades importantes do país.
Já os sêlos de países desenvolvidos como os EUA são os mais feios e sem graça.
Acredito que a filatelia seja um passatempo levado a sério em países culturalmente pobres e, por isso, os EUA não se ocupam tanto em emitir sêlos bonitos.
Luiz Dias:
ResponderExcluirLembrei a palavra certa: os temas filatélicos dos países frios são representados por logotipos e não por figuras ou imagens da coisa em si.