28.10.13

ZÉ CARIOCA 783

Scan: Esquiloscans / Tratamento: Ricardo Drehmer

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Um comentário:

  1. Luiz Dias:

    Revendo algumas estórias do Tico e Teco bem como as capas dos scans aqui divulgados, finalmente consegui compreender o que aquele entrevistado da EsquiloScan disse quando afirmou que ser um esquilo é algo como um estilo de vida ou algo semelhante.

    Realmente, quando eu ainda era criança gostava das aventuras do Tico e Teco que no seu pequeno mundo inventavam maneiras de torna-lo mais confortável e interessante e as coisas que inventavam me fascinavam pois o mundo dos gigantes tal e qual se apresentava aos meus olhos não tinha nada que me despertasse o inteiro exceto, é claro, o conhecimento adquirido na escola que através dos gibis passei a dar uma importância exagerada.

    Quando eu lia essas histórias e via com que maestria estes esquilos, com recursos tão limitados, conseguiam tornar suas vidas interessantes e viverem aventuras emocionantes, eu sentia aquele desejo lá no fundo de ser pequenino como eles, de tal forma que pudesse fazer de uma caixa de fósforos ou de sapatos um palácio para eu viver e ser livre nele.

    He, he... É engraçado como essas histórias e gravuras me fizeram lembrar desses desejos infantis em relação às histórias dos esquilos Tico e Teco.

    Não quero dizer com isso que os motivos dos Esquilos no site EsquiloScan sejam os mesmos que os meus motivos infantis mas estou citando isso apenas para confirmar as palavras do entrevistado que não sei se li na entrevista ou em outro lugar que diz: existe um esquilo dentro de cada um de nós.

    Às vezes, os fãs de Walt Disney dizem certas grandes verdades que a minha memória de adulto já não tem mais acesso e por isso leva algum tempo para cair a ficha mas, depois que a lembrança se monta em minha mente, eu percebo como Walt Disney merece toda a fama, glória e sucesso que conquistou na vida pois, num tempo de trevas: guerra fria, militarismo, etc... ele conseguiu embelezar a infância de muitas crianças como nós que de outra forma não teria como ver a vida de uma forma mágica e maravilhosa como a vemos hoje.

    João da Rocha Labrego

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