28.8.15

DISNEY, CARLO PANARO E O INCRÍVEL MUNDO DE GEO

Carlo Panaro é um apaixonado escritor de histórias divertidas, sempre com sua temática voltada para a amizade, compreensão e também a preocupação de preservarmos, de alguma forma, o nosso meio ambiente. Junto com o Mestre Luciano Gatto, elaborou um projeto sensacional, que ensina às crianças tôdos estes valôres citados, mas de forma educativa e bem humorada. Aqui está sua Chutientrevista - exclusiva, em: "Mestres Disney de Todos os Tempos".


1) Carlo Panaro, obrigado por participar do meu blog "Chutinosaco" nesta entrevista. Primeiramente, gostaria de saber como, e quando começou a escrever histórias Disney?


R: Olá Luiz, primeiramente quero muito agradecer pela hospitalidade do seu blog e mandar uma saudação à tôdos os amigos brasileiros que visitam o "Chutinosaco"!
Agora, estou à sua disposição, com muito prazer, para responder suas perguntas. 
Eu comecei a trabalhar com Disney em 1985, há 30 anos atrás.
Sempre fui fã de quadrinhos cômicos, mas não sómente de Walt Disney.
Na Itália, quando eu era criança, muitos jornais tinham seção de quadrinhos - que eu comprava com entusiasmo - por exemplo, para ler: "Popeye"(Elzie Segar) que vocês certamente conhecem no Brasil.
Então, já um rapaz, eu adorava ler outros gibís - fôsse com personagens italianos ou internacionais, como: "Asterix" (Uderzo - Goscini) e "Minduim - Peanuts", de Charles Schulz. 
Mas os que eu preferia mesmo - eram aquêles com as histórias de Walt Disney - particularmente que saíam semanalmente no "Topolino".
Imagine, eu gostava tanto que, com 7 anos de idade eu me divertia escrevendo minhas próprias aventuras com êsses personagens - e assim presenteava a minha irmã Patrizia, com meus textos. 
Com o passar do tempo - mais tarde, quando me formei em contabilidade - eu decidí oferecer o meu trabalho para a editôra Mondadori, de "Topolino" - isso foi em maio de 1985.
Massimo Marconi, o chefe de redação, foi quem me recebeu. Inclusive, mais tarde eu soube que êle teria dito à algumas pessoas que gostou muito do que fiz, por isso me deu a oportunidade!  



Assim - em junho de 1985 - escreví meu primeiro roteiro chamado: "Zio Paperone e Il Cibo del Futuro"(Topolino 1610 - Inédito no Brasil). Mas, ela só foi publicada em outubro de 1986, como se fôsse meu terceiro roteiro.
Mas, a minha primeira aparição no gibi foi em junho de 1986: "Topolino e Il Mistero Ortofrutticolo" (Topolino 1593 - Inédito no Brasil) que foi a terceira história que eu escrevi, na verdade!




2) Qual foi sua primeira história Disney com o Mestre Luciano Gatto, e qual a mais recente? E como vocês interagem, enquanto êle vai criando os desenhos para o que você escreveu?  





R: A primeira história que eu escreví para Luciano Gatto, foi em agôsto de 1989: "Mickey e o Grande Clássico" (Especial Futebol Disney 2014 /02) com o tema de um mistério no mundo do futebol.
A mais recente (Por enquanto) foi em setembro de 2010: "Zio Paperone e Il Nipote Introvabile" (Inédita no Brasil). O meu trabalho com Gatto - assim como é com tôdos os outros desenhistas da Disney - é de buscar dar sentido ao que eu imagino para cada roteiro.
Por causa disso, ofereço meu número de telefone e quando existe algo para discutir, conversamos.
Óbviamente, com o Luciano é mais fácil, porquê somos amigos. Inclusive, neste caso da história de 2010 - para que êle pudesse realizá-la exatamente como eu tinha em mente - nós repassamos tôdo o texto à distância, dessa forma.  
Repito, que isso aconteceu com vários outros artistas - o que eu acho ser muito útil, pois nos permite uma troca de pontos de vista - para depois, conseguirmos um melhor resultado da aventura. 



3) Carlo Panaro, quando eu era criança eu gostava de histórias de Walt Disney que, principalmente no Natal, reuniam vários personagens para a festa e então uma grande aventura acontecia, terminando com tôdos de volta à mesa, se divertindo. Em seus roteiros com êste mesmo tema - um dêles teria sido desenhado por seu irmão (?) Ottavio Panaro - você já pensou em juntar personagens: os patos e ratos numa mesma história? Por exemplo, o próprio Luciano já fêz isso em "Natal Sem Calote" (Chutinosaco Especial Grandes Mestres 03).



R: Os "ratos" e "patos" juntos no Natal foram muito frequentes nas histórias de Guido Martina (1906-1991) como essa que mencionou, do Gatto - principalmente na década de 1950. Ainda hoje, os dois "Mundos da Disney" só se reúnem durante eventos especiais, tais como as Olimpíadas.
Pessoalmente eu não gosto muito de misturar os personagens, mas eu já fiz isso uma vêz, na história: "Chi ha Rubato Topolino 2000?" Mas, sôbre isso, eu falarei mais tarde.  
Agora - até penso que no Natal - uma aventura assim seria mesmo maravilhosa!  
Aproveitando, eu gostaria de esclarecer que Ottavio Panaro - que desenhou um roteiro meu de Natal com o Pateta, alguns anos atrás - não é meu irmão! Não somos nem mesmo parentes, na verdade - é só uma coincidência. 
Na Itália também se equivocam, mas é só pelo "capricho do destino" que nós temos o mesmo sobrenome!



4) Quando você escreve as histórias Disney, você já sabe quem vai desenhar? Por exemplo, como foi trabalhar com artistas como: Romano Scarpa, Sérgio Asteriti, Silvia Ziche, Silvio Camboni e Guido Scala?


R: Geralmente eu não sei quem vai realizar meus roteiros, e raramente me dizem antes. A escolha é feita pelo editor, com base no tipo de história - e quando o têxto é entregue na redação, êle convoca o desenhista disponível no momento.
Dos grandes nomes que você mencionou na pergunta - eu sei, com certeza - que Romano Scarpa (1927-2005) ía ao escritório e perguntava se haviam mais roteiros meus. Uma ocasião, numa reunião Disney - êle me pediu um texto pessoalmente - o que me deixou muito feliz, pois havia uma sintonia muito especial com êle - ainda mais que sempre conseguia projetar exatamente o que eu havia imaginado!



E, sôbre Sérgio Asteriti - me lembro que, há alguns anos atrás(2009) fui convidado pelos editôres para escrever uma história "sôbre medida" para êle. Aí surgiu: "Topolino e la Gondola Antesignana" (Topolino 2809 - Inédita no Brasil) onde imaginei um dos personagens como o próprio Asteriti, no papel de um gondoleiro.
Êle gostou tanto que me ligou para agradecer e depois, me enviou um belo desenho, me cumprimentando! E com tôdos os outros grandes artistas que citou, eu também trabalhei muito bem!  


5) A sua história: "Chi ha Rubbato Topolino 2000?" (Inédita no Brasil) nos traz muitos personagens Disney juntos - numa aventura de 99 páginas, feita por Scarpa.
Outro roteiro sensacional de 97 páginas, foi com o Luciano: "I Sette Nani e il Patto della Regina" (Topolino 1935 - Inédita no Brasil). Carlo, nos conte tudo o que se lembra dêsses trabalhos com êsses dois gênios Disney - e como foi escrever histórias longas e tão especiais? 



R: Agora, falando da história: "Chi ha Rubbato Topolino 2000?". Preciso dizer que já naquela época eu queria criar uma aventura com ratos e patos juntos - mas, como foi explicado em resposta anterior - eu estava procurando uma ocasião muito especial para reunir estas "Duas famílias". 
Quando me ofereceram o número 2000 de: "Topolino" - eu escreví êste roteiro de cinco episódios e levei para o escritório, onde a idéia foi considerada muito boa e imediatamente aprovada.
Em seguida, me disseram que, por eu ter sido o primeiro a propôr um têxto para o "Número 2000" - êle seria entregue à um dos melhores desenhistas da época - isto é, o Romano Scarpa!



"I Sette Nani e il Patto della Regina" foi magistralmente concebida por Luciano Gatto. 
A minha idéia nasceu em páginas com três tiras - e foi quando o próprio Gatto decidiu modificá-la para apenas duas - a fim de destacar melhor as figuras humanas.
Eu me lembro bem que, com esta aventura - procurei homenagear: "Os Sete Anões Maus contra os Sete Anões Bons" (Minnie e Amigos 12 - PT) que foi uma história publicada na Itália (Frederico Pedrocchi - Nino Pagot, em 1939) várias décadas antes de eu nascer, e que nunca mais foi refeita. 



6) Gostaria de saber tudo sôbre o Projeto Panaro-Gatto: "Il Mondo di GEO". O quê é, como êle começou, os seus principais objetivos educacionais, quantos personagens criados e se vocês pensam em lançar esta idéia também na América Latina? 



R: "Il Mondo di GEO" é um projeto antigo que remonta à 1997, mas ficou "guardado na gaveta", à espera de encontrar um bom desenhista que quisesse lhe dar vida. Isso só aconteceu em 2008 com o amigo Gatto, que teve tempo e disposição para envolver-se com os novos personagens, E assim surgiram seis séries de "Nouvi Personaggi per Bambini" (Novos Personagens para as Crianças) que é o nome da nossa página no Facebook.

Acesse: https://www.facebook.com/nuovipersonaggiperbambini




A primeira série é: "Il Mondo di GEO", que apresenta sólidos personagens antropomórficos de todos os tipos, engraçados e coloridos, que vivem na cidade de "Geo".



Depois temos "Marineland": uma série de impacto ecológico que acontece na cidade subaquática de mesmo nome.



"L'Allegro West": onde encontramos a típica atmosfera do Oeste americano de 1800. 



"Visitors" é uma série de ficcção científica - que de forma divertida, aborda o tema da atualidade: a coexistência pacífica entre diferentes povos.



"Desi e Deri": nossa série mais poética, com os dois protagonistas sempre envolvidos em realizar os bons desejos das crianças.



E finalmente..."Amici": cujo elenco de um grupo de crianças - que são amigos, lutam para defender o Espaço de um homem muito rico, mas sem escrúpulos.


Para algumas dessas séries o Luciano teve idéias, fêz esbôços, desenhos e planos. Mas, como era necessário racionalizar tudo, dando nomes e características aos personagens, eu realizei um pouco do meu "trabalho de roteirista", e foi muito agradável lidar com tudo isso. 
Nos telefonamos muitas vêzes para "trocar idéias", percepções, e por isso o trabalho que foi realizado é a união de nossos gôstos, e o desejo de oferecer novos personagens.   
Muito versátil e atraente, o projeto é dirigido às crianças de 5 a 10 anos (Mais ou menos).
Não há violência, e as histórias se destinam a reforçar a formação do caráter, incentivando a amizade e a solidariedade. Tudo isso é claro, com muito bom humor!
Além da página no Face, também temos um site - criado, organizado e gerenciado por minha irmã, Patrizia - dedicado aos personagens:

Acesse: www.geoandcompany.it

Aqui, além da visualização completa de tôdas as séries, você também pode baixar desenhos para colorir grátis, jogos (Didáticos) e marcadores de livros.
Luciano, embora não seja um animador profissional, também criou alguns curtas de animação bem engraçados, que estão disponíveis no nosso canal do "You Tube": 

Acesse: www.youtube.com/user/fumettiperbambini

E, quando teremos nossas histórias na América Latina?
Bem, por enquanto, está disponível no nosso site e no "ISSUU" - uma revista de 32 páginas de quadrinhos para ler gratuitamente, on-line. Nós fizemos tudo de forma completamente promocional, pois estamos tentando conseguir um editor e, quem sabe? Porque não, um brasileiro?


7) Carlo Panaro, agradeço imensamente sua participação na "Chutientrevista" - contando um pouco do seu trabalho para nossos amigos e visitantes. Agora, peço que deixe uma mensagem final.  


R: Agradeço à todos os amigos brasileiros que lêem, e gostam das minhas histórias! Eu espero que possam ter me conhecido melhor através desta entrevista e tenham também, se divertido!
Uma saudação especial para você, Luiz - juntamente com os meus agradecimentos.
Um abraço à todos!


CARLO PANARO

CARLO PANARO IN ITALIANO

Carlo Panaro è uno scrittore appassionato di storie divertenti, sempre con un tema incentrato sull'amicizia, la comprensione e anche la preoccupazione di preservare in qualche modo, il nostro ambiente. Insieme con il Maestro Luciano Gatto, ha prodotto un progetto sensazionale, che insegna ai bambini tutti questi valori citati, ma di modo educativo e divertente.
Ecco la "Chutientrevista" - esclusiva, a: "Meastri Disney di tutti i tempi".



1) Carlo Panaro, ti ringrazio per aver partecipato a questa intervista sul mio blog "Chutinosaco". In primo luogo, mi chiedo come e quando hai iniziato a scrivere le storie Disney?


R: Ciao Luiz, innanzi tutto mille grazie per l’ospitalità sul tuo blog e un grande saluto a tutti gli amici brasiliani di “Chutinosaco”! 
Ora passo a rispondere molto volentieri alle tue domande.
Ho iniziato a scrivere storie Disney nel 1985, quindi ormai 30 anni fa. Sono sempre stato un grande appassionato di fumetti umoristici, Disney, ma non solo. 
Quando ero bambino, in Italia, esistevano  molti giornalini ed io li compravo con entusiasmo, per esempio "Popeye", che conoscete sicuramente anche in Brasile.
Poi, da ragazzo, amavo leggere anche altri fumetti, sia con personaggi italiani che internazionali, come "Asterix" e i "Peanuts", di Charles Schulz.
I giornalini che preferivo, comunque, erano quelli con le storie Disney, il nostro settimanale “Topolino”,in particolar modo.
Mi piacevano così tanto che, pensa, all’età di soli 7 anni, mi divertivo a scrivere avventure con miei personaggi che poi regalavo a mia sorella Patrizia.
In seguito, con il passare del tempo, conseguito il diploma di ragioniere, decisi di proporre il mio lavoro alla redazione di “Topolino”: era maggio 1985.
Venni ricevuto dall’allora responsabile delle storie Massimo Marconi al quale raccontai alcuni soggetti: un paio gli piacquero e decise di mettermi alla prova così, nel giugno delle stesso anno, scrissi la mia prima sceneggiatura dal titolo: “Zio Paperone e il cibo del futuro”(Topolino 1610 - Inédita no Brasil).
Che, però, venne pubblicata come mia terza storia, nel 1986.
La mia prima apparizione su “Topolino” è legata, invece, a “Topolino e il mistero ortofrutticolo”(Topolino 1593 - Inédita no Brasil), terza storia che ho scritto, pubblicata nel giugno del 1986.



2) Qual è stata la tua prima storia Disney con il Maestro Luciano Gatto, e qual è l'ultima? E come si rapporta mentre continua a creare i disegni per quello che hai scritto? 



R: La prima storia che mi ha disegnato Luciano Gatto risale al 1989: è “Topolino e il grande derby” (Futebol Disney 2014/02), un mistero a sfondo calcistico. 
L’ultima (per ora!) è, invece, “Zio Paperone e il nipote introvabile”(Inédita na Brasil) del 2010.
Il rapporto con Gatto, ma anche quello con tutti gli altri disegnatori Disney, è di reciproca disponibilità nel senso che allego ad ogni sceneggiatura il mio numero di telefono e, quando c’è da discutere qualcosa, ci sentiamo. 
Ovviamente, con Luciano è più facile perché siamo molto amici perciò, nel caso dell’ultima storia, ci siamo sentiti al telefono chiarendoci parti della sceneggiatura in modo che lui potesse realizzarle proprio come le avevo in mente io.
Ripeto, però,  che questo è successo anche con altri disegnatori e trovo che sia molto utile perché consente uno scambio di opinioni che, poi, portano ad una migliore riuscita della storia.



3) Carlo Panaro, da bambino mi piacevano storie Disney che, soprattutto a Natale, ha incontrato diversi personaggi al partito e poi una grande avventura ha avuto luogo, per finire con tutti a tavola, divertirsi.
Nei suoi scritti con questo stesso tema, tra cui una creata da suo fratello Ottavio Panaro, hai pensato di entrare a far personaggi, anatre e topi nella stessa avventura di Natale? Ad esempio, Luciano ha fatto lui stesso in "Natale Natalizio".


R: Topi e Paperi a Natale erano molto frequenti nelle storie di Guido Martina, soprattutto negli anni ’50.
Anche oggi i due “mondi Disney” si incontrano, soprattutto in occasione di avvenimenti speciali, come per esempio eventi sportivi tipo le Olimpiadi. Personalmente non amo troppo mescolare i personaggi, l’ho fatto una sola volta nella storia “Chi ha rubato Topolino 2000?” di cui parlerò dopo.
Penso, comunque che, magari a Natale, una bella tavolata sarebbe simpatica!
A proposito, un piccolo chiarimento: Ottavio Panaro, che mi ha disegnato una storia natalizia di Pippo alcuni anni fa, non è mio fratello! Pensa, non siamo neppure parenti… è un simpatico errore che, a volte, fanno anche in Italia perché, scherzi della sorte, abbiamo lo stesso cognome!



4) Quando si scrivono storie Disney, già sapete chi le andrà a disegnare? Ad esempio, come quando ha lavorato con artisti quali: Romano Scarpa, Sergio Asteriti, Silvia Ziche, Silvio Camboni e Guido Scala?



R: Generalmente non so chi disegnerà le mie sceneggiature, solo di rado mi viene detto prima. La scelta viene fatta dall’editor in base al genere di storia ed ai disegnatori liberi nel momento in cui il testo viene consegnato in redazione.
Riguardo ai grandi nomi che hai citato, so con sicurezza che Romano Scarpa passava in redazione e chiedeva se c’erano mie sceneggiature… una volta, ad un meeting Disney, lo chiese anche a me personalmente e ne fui molto felice: c’era un feeling particolare con lui perché riusciva a dare vita esattamente a quello che avevo in mente!
Ma anche con gli altri disegnatori che hai elencato mi sono sempre trovato benissimo! 
Ah, riguardo a Sergio Asteriti, ricordo che, alcuni anni fa, mi fu chiesto dalla redazione di scrivere una storia su misura per lui: scrissi, così, “Topolino e la gondola antesignana” (Inédita no Brasil) in cui uno dei personaggi era lo stesso Asteriti in veste di gondoliere: gli piacque talmente tanto che mi telefonò per ringraziarmi e mi spedì poi un bel disegno con i suoi saluti!



5) La tua storia: "Chi Ha Rubato Topolino 2000?" porta molti personaggi Disney insieme, un'avventura di 99 pagine fatte da Romano Scarpa. Un altro script sensazionale di 97 pagine è stato con Luciano Gatto: "I Sette Nani e il Patto della Regina".
Carlo, ci dice tutto ciò che ricordi quei due geni lavorano con Disney, e finché a scrivere racconti e speciali?



R: Riguardo a “Chi ha rubato Topolino 2000?”, ricordo che al tempo avevo voglia di realizzare una “storia corale” con Topi e Paperi insieme ma, come ho già spiegato rispondendo ad una precedente domanda, cercavo un’occasione davvero speciale per riunire le “due famiglie”. 
Il numero 2000 del settimanale “Topolino” me la offrì, così scrissi il soggetto dei cinque episodi e lo portai in redazione: l’idea fu trovata molto bella e venne approvata subito, poi mi fu detto che, poiché ero stato il primo a proporre un soggetto per il numero 2000, la sceneggiatura sarebbe stata data al disegnatore migliore dell’epoca, cioè Romano Scarpa!
“I Sette Nani e il Patto della Regina”, invece, disegnata magistralmente da Luciano Gatto, era nata su tavole di 3 strisce, poi, forse lo stesso Gatto, decise di montarla su 2 strisce per dare maggior rilievo alle figure umane. Ricordo che, per me, fu simpatico ripescare i “Sette Nani Cattivi”(Frederico Pedrocchi-Nino Pagot) pubblicati in storie italiane(1939) parecchi decenni prima che io nascessi e poi non più riproposti.



6) Io voglio sapere tutto sul progetto Panaro-Gatto : "Il Mondo di GEO". Che cosa è esattamente, come è iniziato, i suoi principali obiettivi educativi, quando ha creato i personaggi e se si pensa di lanciare questa idea anche in America Latina?



R: “Il Mondo di GEO” è un mio vecchio progetto risalente al 1997, ma tenuto nel cassetto in attesa di trovare un bravo disegnatore che volesse dargli vita.
L’occasione capitò nel 2008, con l’amico Luciano Gatto che aveva tempo e voglia di cimentarsi con nuovi personaggi. Sono nate così ben sei serie di Nuovi personaggi per bambini (come il nome della nostra Pagina Facebook: 


https://www.facebook.com/nuovipersonaggiperbambini)


La prima, 'Il Mondo di Geo", comprende simpatici e colorati solidi antropomorfi che vivono avventure di ogni genere nella città di Geo, poi c’è “Marineland”, una serie ad impatto ecologico che si svolge nella città sottomarina omonima, “L’Allegro West”, dove ritroviamo la tipica atmosfera del West della fine dell’800, “Visitors”, serie di fantascienza che, con il sorriso, affronta il tema attualissimo della convivenza pacifica tra popoli diversi, “Desi e Deri, la serie più poetica, con i due protagonisti che si occupano di realizzare i desideri buoni dei bambini e, per finire, “Amici”,  il cui cast comprende un gruppo di ragazzini, appunto amici tra loro, che lotta per difendere lo spazio in cui gioca dalle mire di un riccone senza scrupoli. 
Per alcune serie, Luciano aveva già idee, schizzi, disegni vari, ma occorreva razionalizzare il tutto, dare nomi e caratteristiche ai personaggi, fare un po’ il “lavoro dello sceneggiatore” ed è stato molto bello occuparmene. 
Ci siamo sentiti spesso per telefono per scambi di idee, spunti, così ora il lavoro ottenuto è l’unione dei nostri gusti e della voglia di proporre nuovi personaggi.
Si tratta di personaggi diretti a bambini dai 5 ai 10 anni(orientativamente), molto versatili ed accattivanti: nelle loro storie non esiste violenza ma sono mirate a valorizzare sentimenti formativi come l’amicizia e la solidarietà: il tutto, ovviamente, condito da tanto buonumore! 
Oltre alla pagina Facebook, abbiamo anche un sito dedicato ai personaggi, creato e gestito, come la pagina, da mia sorella Patrizia:


www.geoandcompany.it 


Dove, oltre alla descrizione delle serie, è possibile scaricare gratuitamente disegni da colorare, giochi (anche didattici), segnalibri.
Luciano, inoltre, pur non essendo un animatore professionista, ha realizzato alcune brevi, simpatiche animazioni disponibili sul nostro canale YouTube:


www.youtube.com/user/fumettiperbambini


Quando potrete leggere le loro storie in America Latina? Be’, per ora è disponibile sul nostro sito e su ISSUU un giornalino di 32 pagine a fumetti da leggere gratuitamente online: lo abbiamo realizzato a scopo puramente promozionale visto che stiamo cercando editore e, chissà… perché non un brasiliano?



7) Carlo Panaro, grazie immensamente per aver raccontato parte del tuo lavoro per i nostri amici e visitatori. Ora, ti chiedo di lasciare un messaggio finale .



R: Ringrazio tutti gli amici brasiliani che leggono ed amano le mie storie! Spero che abbiate avuto modo di conoscermi meglio attraverso questa intervista e di avervi intrattenuto piacevolmente!
Un salutone speciale a te, Luiz, unito al mio ringraziamento.
Ciao a tutti!!!


CARLO PANARO

21.8.15

FIM DE SEMANA COM LIBERO ERMETTI

O artista Libero Ermetti é um dêsses exemplos práticos de que concretizar um sonho é sempre possivel - como Walt Disney dizia - se você realmente acreditar nêle. Nesta série de "Chutientrevistas" com os autores de quadrinhos de ontem e hoje, eu trago êste recém contratado da Disney Itália que nos conta um pouco de sua trajetória.


- Olá Luiz, obrigado pela entrevista, aqui estão as minhas respostas!



1) Como, e quando você começou a trabalhar com histórias em quadrinhos...diga os personagens de outros autores de que você mais gosta? Certamente, você é o mais jovem artista colaborador da Disney. Quais são os desenhistas em que você se inspirou? 

R: Olá, a todos os amigos e fãs brasileiros! 
Comecei a trabalhar com as histórias da Disney em dezembro de 2013. A paixão por esses personagens maravilhosos remonta à minha infância, quando eu gostava de copiar os desenhos que eram publicados semanalmente no gibí do "Topolino", e isso me permitiu começar a reconhecer os diferentes estilos dos vários artistas.
Fui crescendo, essa paixão foi aumentando, assim como o meu conhecimento técnico necessário para construir melhor os personagens Disney, de forma anatômicamente correta.





Finalmente, em 2013, decidi me dedicar seriamente à Disney, também com o apoio da fantástica Silvia Ziche, que agiu como um elo de ligação em tôda essa preparação, e assim, depois de mais alguns testes, recebi a grande notícia que eu poderia fazer minha primeira história! 




Estou muito perto do estilo de Giorgio Cavazzano - como a maioria dos meus colegas - mas também para o de Andrea Freccero, um artista fantástico que combina muito bem, na minha opinião, uma espécie de traço moderno e dinâmico, com um sabor muito clássico.
Carl Barks, que certamente deve ser o ponto de partida, Don Rosa, e retornando aos italianos: Corrado Mastantuono (Que é um verdadeiro artista também Non-Disney), Stefano Intini, Francesco Guerrini e muitos mais, com quem sempre tento aprender alguma coisa!
Falando de cartunistas que não trabalham para a Disney e eu sou apaixonado, eu cito definitivamente: Will Eisner, Andrea Pazienza, Hugo Pratt, Jordi Bernet, Magnus, Moebius (Jean Giraud), André Franquin, enfim - são dezenas, e não teria como citar apenas um deles - por uma razão em particular.




2) Você é um cartunista com desenhos de linhas e expressões surpreendentes sôbre os personagens que faz. Conte-nos sôbre o seu blog e seus projetos Non Disney que você está trabalhando agora?



















R: Meu blog, infelizmente encontra-se quase completamente abandonado, na verdade não atualizo há muito tempo e ainda contém minhas obras mais antigas, feitas anos atrás.
Recentemente, eu ainda fiz alguns trabalhos de ilustrações para a indústria editorial, para livros escolares e a publicidade.
Neste momento da minha vida eu me concentro quase que exclusivamente no mundo da Disney, e por isso eu tenho pouco tempo para outros trabalhos.
Isso também devido a uma cirurgia no joelho, sofrida há alguns mêses atrás, o que torna momentâneamente difícil fixar-me em outro trabalho por muito tempo!





  3) Libero Ermetti, gostaria de saber se você já esteve no Brasil, ou sua vontade de conhecer o nosso país...e, apenas como eu sugerí ao Donald Soffriti em uma recente entrevista - se você pudesse fazer qualquer dia, uma história de pelo menos uma página...com um personagem "brasileiro", o Zé Carioca?



R: Infelizmente, eu nunca estive em seu belo país (Claro, se você quiser me hospedar por alguns mêses, vamos pensar sériamente nisso - Rsrsrs)
Eu nunca fui um "andarilho" de  verdade - e meus 34 anos  já começam a pesar - senão eu até poderia ter viajado muito mais! 
O Zé Carioca é muito legal, e até por isso eu quis desenhá-lo junto com o Peninha.
Eu devo dizer que gostei muito do resultado, com os dois explodindo de alegria por tôdas as penas!
Eu acho que o Zé iria se dar bem com o Peninha, pois numa história com êstes dois, certamente ninguém ficaria entediado! 
Seria ótimo recuperarmos êste personagem - mas, mesmo na Itália isso seria difícil - pelo fato do Zé viver na América do Sul, e portanto, a 
interação entre êle e os outros personagens, seria mais complicada. 
Mas, eu nunca digo jamais...últimamente na Itália foram recuperados 
muitos personagens que estavam até um pouco esquecidos!  




4) Agradecendo a sua participação em mais esta entrevista que eu estou fazendo com vários criadores da Disney de todos os tempos, eu gostaria de pedir para deixar uma mensagem final para os nossos amigos e visitantes do blog, que estão agora te conhecendo um pouco melhor! 



R: Sinto-me feliz e honrado por ter respondido a suas perguntas, meu caro Luiz, e envio uma saudação aos grandes fãs destes personagens maravilhosos e imortais, para que continuem a segui-los e apoiá-los. Pessoalmente, eu sempre farei o melhor possivel, para lhes oferecer os mais belos desenhos! 
Muito obrigado, e um abraço a tôdos!

  
LIBERO ERMETTI

LIBERO ERMETTI IN ITALIANO


- Ciao Luiz, grazie per le domande, ecco le mie risposte!



1) Come e quando hai iniziato a lavorare con le storie Disney a fumetti? E che i caratteri di fumetti anche di altri autori ti piace di più? Vi sono certamente il più giovane artista in fumetti Disney. Quali sono i designer che ti piace, e vi capita di essere ispirati dalla traccia di quell'artista?


R: Ciao a tutti gli amici ed appassionati brasiliani!
Ho iniziato a lavorare con le storie Disney nel Dicembre del 2013. La passione per questi fantastici personaggi risale alla mia infanzia, adoravo copiare i disegni che trovavo sul settimanale "Topolino", e questo mi permetteva di iniziare a riconoscere i diversi stili dei vari disegnatori.
Crescendo, questa passione è aumentata, così come le conoscenze tecniche necessarie per costruire al meglio un personaggio Disney anatomicamente corretto. 
Finalmente nel 2013 ho deciso di propormi seriamente in Disney, anche con l'appoggio della fantastica Silvia Ziche, che ha fatto da tramite con la redazione, e dopo alcune prove ho ricevuto la grandiosa notizia che mi sarebbe stata assegnata la mia prima storia! 
Sono molto legato allo stile di Giorgio Cavazzano, come la maggior parte dei miei colleghi, ma anche a quello di Andrea Freccero, un disegnatore fantastico che a mio avviso coniuga benissimo un tipo di segno moderno e dinamico con un gusto molto classico. 
Poi Barks, che sicuramente deve essere il punto di partenza, Don Rosa, e tornando agli italiani Corrado Mastantuono (Che è un vero artista anche in ambito extra-disneyano), Stefano Intini, Francesco Guerrini e molti molti altri, dai quali cerco sempre di imparare qualcosa!
Parlando di fumettisti che non lavorano per Disney e che mi appassionano, cito sicuramente:  Will Eisner, Andrea Pazienza, Hugo Pratt, Jordi Bernet, Magnus, Moebius, Franquin, ma ce ne sarebbero decine ed ognuno di loro per un particolare motivo.



2) Sei un fumettista con disegni di linee chiare e le espressioni sorprendenti sui personaggi lo fa. Parlaci del tuo blog e dei suoi progetti non Disney stai lavorando ora?


R: Il mio blog, ahimè, giace ormai quasi del tutto abbandonato, infatti non lo aggiorno da tantissimo tempo, e contiene lavori vecchi realizzati anni fa. 
Recentemente ho comunque realizzato alcuni lavori di illustrazione per l'editoria, per libri scolastici e per la pubblicità. In questo momento della mia vita sono concentrato quasi esclusivamente sul mondo Disney, e ho poco tempo per altri lavori, anche a causa di una operazione al ginocchio, subita qualche mese fa, che mi rende momentaneamente difficile rimanere seduto al lavoro per troppo tempo!



3) Libero Ermetti, mi chiedo se sei stato in Brasile, conoscere il nostro paese - e proprio come ho chiesto Donald Soffriti in una recente intervista - se si potrebbe fare un giorno qualunque, una storia di una pagina...con il carattere "brasiliana" ... Jose Carioca?


R: Purtroppo non sono mai stato nel vostro magnifico paese (Certo, se vorrai ospitarmi per qualche mese ci farò sicuramente un pensierino - Eheheh!), non sono mai stato un vero giramondo, e a 34 anni questo inizia a pesare, mi piacerebbe iniziare a viaggiare di più!
Josè Carioca è un personaggio davvero simpatico, e a tal proposito ho voluto cimentarmi nel raffigurarlo assieme a Paperoga, devo dire che mi sono divertito moltissimo, sprizza allegria da tutte le piume!
Credo andrebbe d'accordissimo con Paperoga, con questi due non ci si annoierebbe di certo! Sarebbe bellissimo recuperare questo personaggio anche in Italia - forse un po' difficile, per il fatto che Josè non abita in America e dunque l'interazione con gli altri personaggi sarebbero un po' difficile. Però mai dire mai, ultimamente in Italia sono stati ripescati molti personaggi che erano stati "dimenticati".



4) Ringraziando la vostra partecipazione a questa intervista che sto facendo con Disney creatori di tutti i tempi, vorrei chiedere di lasciare umessaggio finale per i nostri amici e visitatori del blog, che sono ora ti conoscono meglio ...e chiedere se fosse possibile ci inviate un disegno autografato di Paperoga?


R: Sono felice ed onorato di aver risposto alle tue domande, caro Luiz, mando un grandissimo saluto agli appassionati di questi meravigliosi ed immortali personaggi, continuate a seguirli e a supportarli, personalmente farò sempre del mio meglio per regalarvi dei bei disegni! Grazie e un abbraccio a tutti!



LIBERO ERMETTI

20.8.15

ZÉ CARIOCA 1469

O amigo Vargas do Gremio nos conta as curiosidades desta edição de 04/01/1980: além de ter um clássico de Carl Barks, é a última com o logotipo do "Zé Carioca" escrito desta maneira. E a capa, ainda é um "remake" brasileiro de outra revista americana - originalmente feita por Pete Alvarado - dos "Irmãos Metralha"(1976). Divirtam-se!

 
 
 
 
 
 
Scan e Tratamento: Vargas do Gremio 
 

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