Comemorando os 60 anos da revista Mickey no Brasil, o Chutinosaco apresenta esta edição de outubro de 1963 com o clássico "A Volta da Feiticeira" de Carl Barks e as histórias nunca republicadas: "Maiô Listado de Xadrex" de Tony Strobl - "O Bom Bocado É dos Espertos" de Dick Moores e "Malvadez Concentrada", de Paul Murry.
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| Scan: Esquiloscans / Tratamento: Chutinosaco |
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Mais uma magisttral obra dos quadrinhos Disney para matar a saudade de quem viveu esses áureos ou plúmbeos anos 70 (para uns foram anos de ouro e para outros de chumbo).
ResponderExcluirMuita gente pode achar que hoje os quarentões sentem saudades daquele tempo mas não sentimos saudades exatamente daquele tempo mas sim, das fantasias que cultivávamos naquela época e que os gibis ajudavam a parecerem reais.
Tempo realmente bom está sendo o de hoje, se bem que tenho algumas críticas relativas à forma como a educação vem sendo administrada.
Por outro lado, parece-me que estamos vivendo hoje uma era mais pragmática onde as coisas sérias que as crianças farão depois de adultas estão cada vez mais parecendo-se com brinquedos.
Um exemplo disso é o fato de que nos anos 70, tínhamos apontadores de lápis com o formato de televisão com uma imagem que, conforme o ângulo de incidência da luz, parecia-nos estar em movimento.
Hoje, carrego no bolso da camisa uma TV digital de 3,5 polegadas que além de me permitir assistir aos canais de TV ainda me permite assistir aos filmes que baixo da Internet.
Hoje, cada vez mais, as coisas sérias estão virando brinquedos que no fundo de brinquedos não tem nada, visto funcionarem exatamente como funcionam as TVs e outros aparelhos convencionais.
No meu tempo de adolescente o primeiro sonho de consumo de um adolescente como eu era ter seu quarto de dormir separado do resto da família e com chave.
Depois disso, nosso segundo sonho de consumo era uma TV preto e branco ou a cores para assistirmos aos filmes da TV.
Já o terceiro sonho de consumo era um aparelho de som 3 em 1 (vitrola, gravador e receptor AM/FM) e, claro, bastante gibis e também LPs do Roberto Carlos e outros cantores.
Um adolescente que tivesse tudo isso já se sentia realizado por uma boa parte de sua vida e quem não tivesse padecia de frustração com a vida e inveja dos outros que tinham.
A vantagem do tempo de hoje é que não precisamos mais do quarto de dormir separado somente para nós.
Podemos levar no bolso da camisa toda a nossa sala de visitas, com sua tv, seu video-cassete (video-player), seu aparelho de som (MP3 player), filmes e músicas à vontade, enfim, seria maravilhoso se nos anos 70, tivéssemos essa riqueza que as gerações atuais estão tendo hoje.
Garanto para vocês que as gerações atuais de jovens às vezes não entendem porque eu estou tão bem com minha vida na maior parte do tempo.
Bolas! Não tem como não estar de bem com a vida tendo nascido no tempo do regime militar.
Hoje, com um notebook dos mais chinfrins conectado à Internet o cidadão realiza com o simples clique de um mouse todos os sonhos de sua amada infância que nunca sairam do reino da fantasia.
É iso aí, bicho!
ResponderExcluirForam anus dourados para os milicos e para nós, crianças ainda, eram tempos de gibis mais baratos e ainda não curtidos pelos marmanjos de antanho. Os meus pais incentivaram a leitura dos gibis e dos fascículos de coleções mais adultas - como a Enciclopédia Universo e a História do Século XX, ambas da Abril!
Minha mãe colocava gibis aos rés da cama e eu acordava em plena fantasia e imaginação de garoto meio nerd que era. Foi uma brasa, morou?
Das gírias e revistas nunca esqueço e nem dosdesenhos animados da época:
Fantomas, Superdínamo, Cyborg 009 e National Kid ( este tokusasu foi dose...) - contudo foram Disney e outras publicações que me deram a alegria de "flutuar" para longe daquela ditadura chinfrin ou imbecilmente militarista. Bah!
Das drogas eu fujo. E das Bebidas idem. Porém gibi e cartoons sempre foram e sempre serão o meu almoço, meu jantar e meu sonhar!
Tenho 50 anos e não mudo de opinião mesmo que seja cretina e fora de proporção, para alguns...
Sou fiel à minha infância despauperada e de classe média baixa e nunca abandono esta paixão infante! Sacaram?