Realmente, as aventuras do Mickey, nos anos 70, foram as melhores aventuras possíveis que poderíamos imaginar para nós mesmos.
Muitas vezes, tive dificuldades sobre qual herói eu deveria me espelhar para ser um vencedor na vida e, felizmente, o Tio Patinhas sempre se mostrou um herói superior a todos os demais por possuir aquilo que todos nós ambicionávamos: dinheiro e poder.
Acho que tive muito mais de Tio Patinhas em minha personalidade, oriunda de pais portugueses, do que de Mickey, Pato Donald e Zé Carioca. se bem que no fundo eu os invejasse pelo fato de sempre se darem bem mesmo que "fudidos" na vida.
Eu, por meu turno, se estava "fudido" não tinha a quem recorrer a não ser a mim mesmo, procurando no trabalho e no exemplo de meus pais uma saída para minhas dificuldades.
O mais interessante é que na juventude eu fui um Tio Patinhas mas, depois dos 40, tornei-me um Pato Donald e até mesmo um Zé Carioca.
He, he... No fundo a gente trabalha para ganhar dinheiro para no final nos darmos o direito de sermos tudo aquilo que não podíamos ser quando jovens, ou seja, eternos vagabundos.
Sempre tive vergonha de expor as fantasias gibizescas que nortearam minha vida na direção do sucesso e da vida boa que levo até hoje.
É duro para nosso ego, admitirmos que foram nossos amigos imaginários e irreais, fruto das fantasias de outras pessoas, que nos encaminharam para a vida que vivemos hoje.
Por esse motivo, homenageando indiretamente os criadores do Universo Disney e também de outros universos, gostaria de compartilhar convosco minhas experiências subjetivas que fizeram de mim o homem que sou hoje.
Não sei dizer se hoje sou o melhor exemplo de homem que poderia existir neste Brasil tão imenso mas o que posso lhes garantir é que diante das dificuldades que enfrentei na vida, da austeridade do regime militar que vivi em meus primeiros 21 anos de vida, do observar o declínio de minha família, enfim, de tudo o que observei desde o meu ingresso neste mundo, o que posso dizer é que, graças às minhas mais caras fantasias eu não sucumbi ao desespero materialista que tomou conta de quase toda a sociedade brasileira.
Por isso, convido-vos a, caso assim o desejarem, a trocarem idéias comigo, de caráter mais subjetivo do que objetivo, a fim de compreenderem que tipo de personagem vocês estão vivendo hoje e viveram por toda a vida de vocês.
Muitas vezes o nosso fracasso na vida está associado com o personagem mítico que incorporamos em nós e nem sempre esse personagem mítico sabe se sair bem de todas as situações possíveis e imagináveis de nossas vidas.
Como eu sei que vocês, consciente ou inconscientemente, incorporaram um determinado personagem Disney em suas personalidades, convido-vos dessa forma a ajudarem a construir para todos uma grande Patópolis, onde possamos cada qual, em seu papel (Mickey, Tio Patinhas, Pato Donald, etc.) a ajudar o seu próximo na consecução da fantasia que lhe é mais cara.
He, he... Não sei se falei besteira mas, para ser sincero, sempre achei que este tipo de fantasia, aparentemente idiota, um dia poderia tornar-se realidade.
É claro que já não penso da mesma forma como há 30 anos atrás mas confesso que nunca tive coragem de fazer esta proposta a ninguém.
Poderia, inclusive, sugerir uma comunidade no Orkut onde cada um entrasse como fake de seu personagem Disney preferido, desde que se comprometessem a agir na comunidade como o personagem agiria.
Parece-me uma experiência muito interessante e não sei até que ponto ela resultaria em algo de positivo ou negativo para seus participantes.
Sr. Luis Dias:
ResponderExcluirHaja coração para um quarentão como eu.
Realmente, as aventuras do Mickey, nos anos 70, foram as melhores aventuras possíveis que poderíamos imaginar para nós mesmos.
Muitas vezes, tive dificuldades sobre qual herói eu deveria me espelhar para ser um vencedor na vida e, felizmente, o Tio Patinhas sempre se mostrou um herói superior a todos os demais por possuir aquilo que todos nós ambicionávamos: dinheiro e poder.
Acho que tive muito mais de Tio Patinhas em minha personalidade, oriunda de pais portugueses, do que de Mickey, Pato Donald e Zé Carioca. se bem que no fundo eu os invejasse pelo fato de sempre se darem bem mesmo que "fudidos" na vida.
Eu, por meu turno, se estava "fudido" não tinha a quem recorrer a não ser a mim mesmo, procurando no trabalho e no exemplo de meus pais uma saída para minhas dificuldades.
O mais interessante é que na juventude eu fui um Tio Patinhas mas, depois dos 40, tornei-me um Pato Donald e até mesmo um Zé Carioca.
He, he... No fundo a gente trabalha para ganhar dinheiro para no final nos darmos o direito de sermos tudo aquilo que não podíamos ser quando jovens, ou seja, eternos vagabundos.
Prezados e caros amigos que apreciam este blog:
ResponderExcluirSempre tive vergonha de expor as fantasias gibizescas que nortearam minha vida na direção do sucesso e da vida boa que levo até hoje.
É duro para nosso ego, admitirmos que foram nossos amigos imaginários e irreais, fruto das fantasias de outras pessoas, que nos encaminharam para a vida que vivemos hoje.
Por esse motivo, homenageando indiretamente os criadores do Universo Disney e também de outros universos, gostaria de compartilhar convosco minhas experiências subjetivas que fizeram de mim o homem que sou hoje.
Não sei dizer se hoje sou o melhor exemplo de homem que poderia existir neste Brasil tão imenso mas o que posso lhes garantir é que diante das dificuldades que enfrentei na vida, da austeridade do regime militar que vivi em meus primeiros 21 anos de vida, do observar o declínio de minha família, enfim, de tudo o que observei desde o meu ingresso neste mundo, o que posso dizer é que, graças às minhas mais caras fantasias eu não sucumbi ao desespero materialista que tomou conta de quase toda a sociedade brasileira.
Por isso, convido-vos a, caso assim o desejarem, a trocarem idéias comigo, de caráter mais subjetivo do que objetivo, a fim de compreenderem que tipo de personagem vocês estão vivendo hoje e viveram por toda a vida de vocês.
Muitas vezes o nosso fracasso na vida está associado com o personagem mítico que incorporamos em nós e nem sempre esse personagem mítico sabe se sair bem de todas as situações possíveis e imagináveis de nossas vidas.
Como eu sei que vocês, consciente ou inconscientemente, incorporaram um determinado personagem Disney em suas personalidades, convido-vos dessa forma a ajudarem a construir para todos uma grande Patópolis, onde possamos cada qual, em seu papel (Mickey, Tio Patinhas, Pato Donald, etc.) a ajudar o seu próximo na consecução da fantasia que lhe é mais cara.
He, he... Não sei se falei besteira mas, para ser sincero, sempre achei que este tipo de fantasia, aparentemente idiota, um dia poderia tornar-se realidade.
É claro que já não penso da mesma forma como há 30 anos atrás mas confesso que nunca tive coragem de fazer esta proposta a ninguém.
Poderia, inclusive, sugerir uma comunidade no Orkut onde cada um entrasse como fake de seu personagem Disney preferido, desde que se comprometessem a agir na comunidade como o personagem agiria.
Parece-me uma experiência muito interessante e não sei até que ponto ela resultaria em algo de positivo ou negativo para seus participantes.