Com essa edição do mês de dezembro - completamos o ano de 1970 - em comemoração aos "60 Anos da Revista Mickey no Brasil" com ajuda do Vargas do Gremio, Rod Gibi, Bartolomeu 777 e Grupo Esquiloscans.
Histórias nunca republicadas: "O Bandido Generoso da Montanha" de Jack Bradbury e "A Tina de Netuno" de Kay Wright .
|
Scan e Tratamento: Rod Gibi |
LINK MEDIAFIRE PARA DOWNLOAD
Luiz:
ResponderExcluirParece-me que você resolveu investir agora nas revistas do Mickey.
Tenho um pedido especial a fazer: caso lhe seja possível postar adiantamente a revista Mickey 232 - O monstro da Ripitânia, ficar-lhe-ei grato por isso.
Essa revista, em especial, tem uma hisrória interessante em minha infância.
Eu via sua capa em outras revistas e as caras de terror do Mickey e do Pateta diante do monstro Araquessauro me deixavam de tal forma impressionado que ler essa revista tornou-se uma obsessão para mim.
Certa vez, indo à barbearia com meu pai para cortar cabelo, o que vejo entre os jornais e revistas? Justamente essa revista do Mickey.
Venci, então, meus pruridos morais e a coloquei debaixo da camisa para levá-la comigo.
Chegando em casa eu a li e garanto que foi a aventura mais emocionante do Mickey que já li na vida.
É claro que as outras não deixaram por menos e até superaram esta mas o fato de eu ter chegado a roubar por amor à nona arte (acho que é nona arte se não me engano), ainda com 9 anos de idade, fez essa revista ter um gostinho especial de aventura, suspense, medo e terror.
Parabéns Luiz, ter todos os Mickey de 1970 é para comemorar mesmo! agradecimentos especiais ao Vargas do Gremio, Rod Gibi, Bartomeu777 e Esquiloscans! Qto ao pedido do João Labrego (9a Arte sim, João! :) fui checar e tenho o Mickey 232 original, estava prestes a começar a escanear mais um Mickey e se vc quiser faço desse exemplar, é so me dizer. Caso já tenha no forno me avise que parto p/ outro número, ok Luiz? abs!
ResponderExcluirMeu caro Jorge...SENSACIONAL!
ExcluirÉ a maravilha da amizade compartilhada!!
Se puder fazer para mim o Mickey 232, te agradeço MUITO e publicaremos em nossos blogs...faremos o João e os nossos outros amigos muito felizes!
Obrigado MESMO e um grande abraço!
Aguardo este clássico!
Luiz Dias
Jorge:
ExcluirDa minha parte não tenho nem palavras para agradecer-lhe por tal oferecimento.
Muita gente que não viveu nos anos 70 não faz idéia do significado emocional que emprestávamos aos gibis naquela época, valendo até mesmo como moeda de troca.
Lembro-me que eu e mais dois colegas às vezes saíamos para trocar gibis e até homens casados nos paravam na rua querendo trocar gibis conosco.
A febre do gibi na época era contagiante e as crianças que os liam eram bem mais disciplinadas que as que não liam, ou seja, parece-me que os gibis proporcionavam às crianças a mesma satisfação que os folguedos e brincadeiras proporcionavam-lhes.
Lembro-me de um sujeito muito bem apessoado, chamado Vavá, que certa vez o vi saindo de casa com cerca de uns 6 gibis do Tex Willer.
Era impressionante como as pessoas, fossem elas crianças, jovens ou adultas demonstravam em público o apreço e o carinho que tinham pelas suas revistas em quadrinhos.
Minha irmã mais velha adorava fotonovelas e vivia lendo-as.
Não sei como ela conseguia emprestar tantas revistas de fotonovelas assim, mas creio que para as mulheres era bem mais fácil conseguir as coisas, já que muitos homens para ficarem bem na fita com as mulheres até compravam revistas de fotonovelas para chamar-lhes a atenção.
A leitura era um entretenimento solitário, ou seja, a pessoa sentava-se num lugar e ficava horas e horas lendo e vivendo as fantasias que a leitura lhe proporcionava.
Daí eu classificar a leitura como um entretenimento que torna a pessoa individualista e auto-suficiente, já que para ler ela só precisa dos seus olhos e sua imaginação.
Meu pai, por exemplo, era aficcionado pelos bolsilivros de faroeste e os trocava com seus amigos.
No criado-mudo ao lado da cama de meu pai sempre haviam dezenas de bolsilivros de faroeste para ele ler.
Acredito que os bolsilivros desapareceram de circulação muito mais cedo que os gibis porque já na minha infância os bolsilivros eram considerados coisa de gente velha.
Já os gibis eram considerados como coisas de criança.
Com a popularização da televisão o povo foi deixando de ler cada vez mais até chegarmos ao estado calamitoso (ao menos na minha opinião) que a educação se encontra hoje.
Filhos hoje não são mais incentivados a lerem por seus pais pois seus próprios pais não lêem mais.
Enfim, não dá para imaginar como será esse mundo sem a leitura como entretenimento das massas populares.
Quem já leu um livro e assistiu um filme sabe do que estou falando: no livro a gente incorpora o herói de forma que sabemos o que ele está sentindo e pensando no momento de suas ações.
Já no filme, a linguagem é mais pobre pois vemos o herói apenas agindo e demonstrando emoções que ficam a critério de cada um interpretá-las como achar melhor.
Por isso, os livros e gibis sempre foram mais eficazes na educação do povo para aceitarem sem contestações aquilo que a sociedade acha necessário em cada momento político do país, principalmente se os mesmos se constituirem no principal entretenimento das massas populares.
Então considere feito Luiz, começo a escanear neste semana e acredito que até a próxima estará tratada e disponível, se tudo der certo. abs!
ResponderExcluirMUITO OBRIGADO Jorge!
ExcluirUm grande abraço!
Luiz Dias
João, já terminei o scan do Mickey 232 e o Luiz deve postar aqui em breve. Tomei a liberdade de copiar a história de amor aos quadrinhos Disney que vc nos narrou e disponibilizá-la junto ao scan lá no meu blog, qdo quiser dê uma olhada: jetstor.wordpress.com . Abs!
ResponderExcluir