4 de março de 1969 traz: "A Buzina do Pé de Valsa" de Tony Strobl - "Fotos Só de Costas", de John Carey e "Chapéus e Cabeçadas" de Phil DeLara são as histórias nunca republicadas.
Muito obrigado Gizmo! O Vargas do Gremio também está me ajudando muito nesta maravilhosa tarefa de trazer as emoções dos quadrinhos Disney de volta! Tentaremos fazer cada vez mais!
À partir de uma certa idade, creio que aos 12 anos, os meus personagens Disney preferidos tornaram-se o Professor Pardal, o Professor Ludovico, o Gilberto e outros gênios.
Essa preferência levou-me a desenvolver uma mentalidade questionadora a respeito das coisas que eu observava e até mesmo gostava.
Com isso, li certa vez alguns livros de neurologia e também um livro que tratava do desenvolvimento de hábitos e até cacoetes em nós.
Resumindo, aprendi com esses livros que as vias neurais desenvolvidas na infância através do raciocínio mítico das histórias em quadrinhos ficam gravadas em nossos cérebros por toda a nossa vida e muitas dessas vias neurais não foram devidamente aproveitadas em nossa vida adulta, o que nos causa uma sensação de frustração e até mesmo fracasso em nossas vidas.
Relendo as revistas Disney do passado, reativa-se essas vias neurais que vão se resolvendo em nosso cérebro e integrando-se ao nosso ego adulto, que passa a vê-las como irrealizáveis e, com isso, param de causar-nos aquela sensação de frustração e fracasso.
Muitas de minhas vontades e sonhos infantis que esqueci-me de realizar na vida adulta, foram rememorados por mim através da leitura das histórias Disney.
Aqueles sonhos e vontades irrealizáveis cheguei à conclusão que não passavam de bobagens de minha parte mas aqueles que eram realizáveis realizei-os todos e os demais que porventura aparecerem também os realizarei, desde que sejam realizáveis.
Parece-me estranho como é simples a gente ser feliz mas levei a vida inteira para entender esse processo pois é depois dos 40 anos de idade que nossa atividade hormonal decresce bastante e parece-me que a infância não vivida mas apenas fantasiada e imaginada tem mais poder sobre nós do que a nossa infância vivida de fato.
Felizmente, naquela época as histórias Disney não eram tão inverossímeis e irreais como muitas histórias de outras publicações são hoje em dia, o que nos permite satisfazer muitas das vontades que tivemos durante a leitura das mesmas no passado.
Certa vez, fiquei espantado por ver que eu não conseguia dar muito valor às minhas conquistas na vida, ou seja, ao que fiz, porque eram justamente as coisas que não fiz que tinham maior importância para mim.
Muitas vezes, nossos pais até mesmo nos chamam de ingratos por não lhes darmos o devido valor pelo que eles fizeram por nós, mas é justamente pelas coisas que eles não nos permitiram fazer ou que não fizeram por nós que a nossa vontade inconsciente está interessada.
Daí essa crise de gerações a cada geração que passa.
Hoje está tudo liberado e aquela famosa frase de 1968 que dizia "é proibido proibir" nunca esteve tão em voga como hoje está.
Muito obrigado Gizmo!
ResponderExcluirO Vargas do Gremio também está me ajudando muito nesta maravilhosa tarefa de trazer as emoções dos quadrinhos Disney de volta!
Tentaremos fazer cada vez mais!
Um grande abraço!
Luiz Dias
Grande Luiz Dias (o realizador de sonhos da garotada de mais de 40 anos):
ResponderExcluirNo link abaixo há uma postagem informando o lançamento do número 6 da série Mestres do Brito.
Diz lá que está disponível em FTP mas até agora não descobri como baixar esses scans.
Se possível, disponibilize para nós neste blog.
Creio que não só eu mas todos os frequentadores deste blog ficar-lhe-ão muito gratos por tal favor prestado.
Desde já meu muito obrigado.
http://blogdosesquilos.blogspot.com.br/2012/10/mais-dois-especiais-do-monte.html
Luiz Dias:
ResponderExcluirÀ partir de uma certa idade, creio que aos 12 anos, os meus personagens Disney preferidos tornaram-se o Professor Pardal, o Professor Ludovico, o Gilberto e outros gênios.
Essa preferência levou-me a desenvolver uma mentalidade questionadora a respeito das coisas que eu observava e até mesmo gostava.
Com isso, li certa vez alguns livros de neurologia e também um livro que tratava do desenvolvimento de hábitos e até cacoetes em nós.
Resumindo, aprendi com esses livros que as vias neurais desenvolvidas na infância através do raciocínio mítico das histórias em quadrinhos ficam gravadas em nossos cérebros por toda a nossa vida e muitas dessas vias neurais não foram devidamente aproveitadas em nossa vida adulta, o que nos causa uma sensação de frustração e até mesmo fracasso em nossas vidas.
Relendo as revistas Disney do passado, reativa-se essas vias neurais que vão se resolvendo em nosso cérebro e integrando-se ao nosso ego adulto, que passa a vê-las como irrealizáveis e, com isso, param de causar-nos aquela sensação de frustração e fracasso.
Muitas de minhas vontades e sonhos infantis que esqueci-me de realizar na vida adulta, foram rememorados por mim através da leitura das histórias Disney.
Aqueles sonhos e vontades irrealizáveis cheguei à conclusão que não passavam de bobagens de minha parte mas aqueles que eram realizáveis realizei-os todos e os demais que porventura aparecerem também os realizarei, desde que sejam realizáveis.
Parece-me estranho como é simples a gente ser feliz mas levei a vida inteira para entender esse processo pois é depois dos 40 anos de idade que nossa atividade hormonal decresce bastante e parece-me que a infância não vivida mas apenas fantasiada e imaginada tem mais poder sobre nós do que a nossa infância vivida de fato.
Felizmente, naquela época as histórias Disney não eram tão inverossímeis e irreais como muitas histórias de outras publicações são hoje em dia, o que nos permite satisfazer muitas das vontades que tivemos durante a leitura das mesmas no passado.
Certa vez, fiquei espantado por ver que eu não conseguia dar muito valor às minhas conquistas na vida, ou seja, ao que fiz, porque eram justamente as coisas que não fiz que tinham maior importância para mim.
Muitas vezes, nossos pais até mesmo nos chamam de ingratos por não lhes darmos o devido valor pelo que eles fizeram por nós, mas é justamente pelas coisas que eles não nos permitiram fazer ou que não fizeram por nós que a nossa vontade inconsciente está interessada.
Daí essa crise de gerações a cada geração que passa.
Hoje está tudo liberado e aquela famosa frase de 1968 que dizia "é proibido proibir" nunca esteve tão em voga como hoje está.